Já passamos da metade do primeiro turno do Cam­­peonato Brasileiro, Séries A e B, mas continuamos com dificuldades presentes e à vista. O Atlético ainda não passa de um projeto de equipe que ponha medo nos adversários. Ga­­nhou bem do Santos e do Goiás. Mas voltou a engasgar fora de casa ao perder do Fluminense. A derrota pode ser considerada natural. Foi contra um time que deixou de ser uma expectativa e se transformou em realidade, montado por Muricy Ramalho.

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No futebol existem contratações e aquisição de reforços. O Fluminense conquistou um re­­for­­ço importante, Washington. Marcou dois gols e deu o passe para o terceiro. O Atlético fez contratações. A grande esperança, Guerrón, não justificou o in­­vestimento financeiro. No primeiro jogo não pareceu ser reforço. Claro, criou-se uma expectativa muito grande pela sua es­­treia. Não foi bem, o que não significa dizer que seja inservível.

O problema é que o Atlético não se liberta da área de risco, consequentemente, continua sendo causa de preocupação para a torcida. Carpegiani não concluiu o projeto que estabeleceu para o Rubro-Negro. Ainda tem lenha para queimar. A aflição tem origem no tempo físico com o avanço do campeonato.

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Coritiba

A campanha do Alviverde é espetacular. Nova vitória e a chegada à liderança da Série B. O que impressiona favoravelmente no Coritiba é a regularidade. A equipe tem um comando firme e o elenco muito bem usado pelo treinador Ney Franco.

Mais um pouco de tempo e o time volta a jogar no Alto da Gló­­ria. A fase mais crucial está sendo vencida de forma exemplar. Mes­­mo que, para efeitos regulamentares Joinville seja a "casa" do Cori­­tiba, sabemos que está longe de ter o aconchego do Couto Pereira.

Sustentar a liderança atuando sempre fora do seu estádio, como acontece até agora, é um grande mérito. Está no rumo certo e, a continuar desta forma, será consagrado com a volta à Série A.

Paraná

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Volta a ser esperança renovada. Conseguiu um resultado consagrador contra o Náutico e jogou um futebol de qualidade. Grande trunfo foi voltar a jogar com alegria e fazer da vitória uma virtude bastante agradável. Como bem disse o técnico Marcelo Oli­­veira, depois da expressiva vitória contra os pernambucanos, é imprescindível que o ambiente seja mantido em alta. A superação das dificuldades é ponto de honra para consolidar a autoestima no nível atual.

Os jogadores e a comissão técnica estão cumprindo rigorosamente a tarefa que lhes é destinada. À diretoria compete cumprir o mínimo de suas atribuições: manter o ambiente estável e oferecer tranquilidade aos profissionais, que já mostraram a qualidade que possuem. Lastimável para o Paraná será desperdiçar a rara chance de retornar à Pri­­meira Divisão por culpa da diretoria.

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