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Depois de um tempo de recuperação, inspirando a torcida e ganhando a confiança dos analistas, o Atlético de Antonio Lopes está estacionado com 28 pontos e aproveitamento que não supera os 39%. Volta a ser um tormento depois de 24 jogos disputados. Está muito perto da zona do rebaixamento e sem capacidade de reação. A única boa notícia de ontem foi o gol que Alex Mineiro marcou no Mineirão contra o Galo, abrindo a porta da esperança. Mas, ficou apenas nisso. O grande artilheiro de tempos passados não mostra forma física capaz de levá-lo a evoluções ofensivas. Está muito limitado e suas atuações são decepcionantes. É a continuação do processo negativo que durou quase cinco meses sucessivos ao jogar pelo Grêmio. Ainda assim o Rubro-Negro apostou no jogador emblemático e investiu um bom dinheiro para reconquistar o futebol outrora brilhante do goleador emérito.

Contra o Atlético Mineiro o maior errante foi o técnico An­­tônio Lopes, com os meus respeitos. Marcinho e Fransérgio escalados para resolver a partida ao entrarem no lugar de Wallyson e Wellington, derrubaram o Atlé­tico quando ainda tinha energia para conseguir melhor resultado. O grande destaque do jogo em BH foi o golaço de Tardelli, definindo a vitória do Galo e reiterando a boa fase técnica depois de muitas estripulias dentro e fora do campo, especialmente no São Paulo que o projetou para obter novas oportunidades.

Perto da área do risco de cair para a Segundona, por enquanto, e só por enquanto, o Atlético ainda alimenta a vantagem sobre o Coritiba. Com um detalhe. Com um jogo a mais que o rival que, derrotando o Corinthians depois de amanhã, ultrapassa o time da Baixada, mesmo sem ser a grande equipe que o centenário Alviverde merece.

Disputa emocionante

Cada vez mais intensa a emoção causada pela luta renhida entre Palmeiras (líder), Internacional (vice) e São Paulo (terceiro) em busca do título brasileiro. A chegada mais emocionante é a do São Paulo que já esteve em baixa e arrancou para o sucesso com a presença marcante do paranaense Dago­berto, o melhor atacante da gestão de Ricardo Gomes como técnico do time do Morumbi. O Palmeiras tem apenas um pontinho de vantagem sobre os dois perseguidores. O Inter é o segundo porque tem uma vitória a mais que o São Paulo. A luta entre os três promete renovadas emoções, valorizando, novamente, a disputa por pontos corridos.

Sentimento de injustiça

Sempre afirmei que justiça no futebol é bola na rede. Minha convicção caiu por terra no primeiro tempo do jogo do Paraná contra o Vasco, em São Januário. Não tinha visto nada tão forte para derrubar minha tese. O Paraná foi muito melhor e sempre esteve mais perto da vitória durante todo o primeiro tempo e foi derrotado com um gol de pênalti (sem discussão) nos últimos segundos e em falha infantil do lateral Toscano. As verdades absolutas também enganam.

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