Geninho não é mais o treinador do Atlético. Evitou o rebaixamento no ano passado. Mas não conseguiu mudar o elenco pateta que foi montado pela incompetência da antiga direção do Rubro-Negro.

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A nova diretoria, eleita não faz muito, está de mãos amarradas pela situação financeira que herdou da gestão comprometedora da fase Petraglia. A iniciativa da ruptura partiu do técnico mais idolatrado da história recente do Atlético. Provavelmente pela campanha indecente do time que dirigiu com tanta devoção, com o apoio incondicional da fanática torcida da Baixada.

Geninho mostra que tem vergonha e muita consciência da importância que representa para uma torcida chorosa. Torcida machucada por tantas derrotas, quatro em cinco jogos, lanterna da competição e uma lamentável estatística. Geninho passou, sai entristecido e para sua glória poupado das vaias dos torcedores que ontem foram ao Joaquim Américo.

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E René fica?

Outra pergunta que intriga é sobre a situação de René Simões no Coritiba. Foi escolhido pelas arquibancadas e não conseguiu ganhar uma pobre partida até agora neste Brasileiro.

Foi uma esperança dos desesperados coritibanos. Mas não há treinador que resista sem vitórias. Assunto para a semana que está se iniciando.

Senhor da razão

É o lapso de tempo entre eventos que submetem pessoas e fatos ao julgamento popular. Eu estou tranquilo. Não iludi ninguém e não menti ao fazer avaliações sobre o Coritiba e o Atlético. Os fracassos já constatados estavam previstos. Até parece que pretendo enxergar mais do que os dirigentes. Nada disso. Só não ignoro a realidade posta aos meus olhos.

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Digo o que penso e quem pensa e não diz é o mesmo que não pensar. É gente inútil e sem condições de assumir riscos e verdades. Logo, se estou triste com o vexame dos dois clubes paranaenses da Série A, estou em paz com a minha consciência profissional. Para mim é o que basta.

Seleção de Dunga

Uma vitória de repercussão contra a seleção uruguaia e com direito a futebol de primeira grandeza de Júlio César, Kaká e Luís Fabiano.

Memória da vida

Luiz Renato Ribas e Renato Mazaneck estão levantando a memória do rádio paranaense, ouvindo depoimentos de personalidades importantes da rica história desse importante meio de comunicação. Sábado quem registrou em áudio e vídeo sua passagem vitoriosa por aqui foi o querido amigo e exemplar profissional Willy Gonser – um dos meus professores –, há vários anos trabalhando na rádio Itatiaia de Belo Horizonte. Trabalhamos juntos nas rádios Emissora Paranaense e Clube Paranaense. Firmamos um sólido respeito mútuo. Gonser, aos 72 anos, é um dos melhores narradores. Amigo leal e querido. Uma vida de vitórias.

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