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O jogo foi amistoso. Lite­­ral­­mente fraterno. Coroado pelo gol espetacular do melhor jogador do mundo, Lionel Messi. Não é agradável reconhecer que perdemos o privilégio de ser a pátria do mais importante e talentoso astro do futebol internacional. Mas é justo fazê-lo. Não é qualquer "boleiro" que faz o que o argentino desenhou no gol que decretou a derrota brasileira. Um golaço para ser admirado por todos os que gostam de craques talentosos, capazes, e só eles capazes de decidir uma partida em jogada isolada, individual e brilhante.

Não me assusta e nem me causa comoção o insucesso do Brasil. A proposta do treinador Mano Mene­­zes é renovar a seleção. No clássico de ontem repensou, em parte, sua filosofia ao convocar e escalar Ronaldinho. Não prestou homenagem ao ex-melhor do mundo. Procurou dar maturidade ao meio de campo, arriscando menos contra a não tão renovada seleção da Argentina. Também não seria homenagem chamar e escalar Lúcio na zaga e um jogador para ser referência no ataque. Luiz Fa­­biano ou Pato, este, sem boas condições físicas no momento.

O jogo ficou longe de ser aguerrido como em eventos que valem pontuação. Foi um mero amistoso, logo, sem o luxo que marca a rivalidade das duas seleções.

Muita novela

É o que faz o Coritiba para anunciar o novo treinador com o aval de Ney Franco. Já está na Primeira Divisão. Romancear o episódio é um exagero desnecessário. É só uma formalidade. Dos nomes mais comentados – Marcelo Oliveira e Alexandre Gallo –, a escolha recaiu sobre o ex-treinador do Paraná Clube. Marcelo só não fez mais no Tricolor pela ausência de condições essenciais, não oferecidas pelo clube. Bom mineiro, como Ney Franco e Felipe Ximenes, dará continuidade ao trabalho encaminhado pelo atual treinador coritibano. Recebe um time pronto para disputar o Estadual, carente para a Primeira Divisão nacional. Reforços e não contratações para encher a prateleira são necessários para melhorar o time para o Brasileiro. Pensar já, sobre quem, é uma boa ideia.

Memória

O estimado José Hidalgo Neto – o eterno Capitão Hidalgo – lembrou em seu blog um dos episódios mais marcantes da vida de Pelé. Foi o mais badalado jogo de despedida de um craque, melhor, do mais fantástico jogador de futebol de todos os tempos, que assisti em minha vida de jornalista. Hidalgo relata as dificuldades para transmitir – via rádio – para o Paraná a partida realizada em Nova Jersey, nos EUA. Foi uma epopeia, ou, como diziam os acadêmicos de direito de antigamente, uma verdadeira tertúlia. Uma vitória do obstinado Hidalgo. Uma bonita recordação do competente narrador Lombardi Júnior. Participei do magnífico trabalho como convidado especial.

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