Foi um jogo movimentado, de muita luta, e um bom resultado para o Atlético. No segundo tempo, depois da entrada de Paulo Baier, o Rubro-Negro foi eficiente e poderia ter derrotado o Botafogo.
Jogou um grande futebol, com exceção do ataque. Tiago Santos não é jogador para o Atlético; Bruno Mineiro continua discretíssimo e Maikon Leite ficou devendo. Foram muitos gols perdidos até que o equatoriano Guerrón, aos 45 do tempo final, marcou um belo gol no Engenhão. Grande resultado obtido pelas circunstâncias do jogo.
Líder
Dois gols do Coritiba praticamente com a mesma configuração: cobrança de bola parada de Tcheco e duas cabeçadas de Pereira. A liderança é justíssima e com vantagem de seis pontos sobre o quinto colocado. O rumo à Série A está encaminhado. Contra o ASA, o Coxa não jogou um futebol de primeira, mas fez o necessário para superar mais um adversário em casa, perante 11 mil pessoas.
Visão
Quando era treinador do Atlético, Antônio Lopes fez uma profecia: "Quando o Neto alcançar a titularidade do time não sai mais. É um grande goleiro". Mais alguns meses e Neto assumiu o posto. Agora foi convocado para a seleção brasileira. Visão da experiência e da tranquilidade de Lopes, diz meu informante Carlos Villatore. Mano Menezes agiu corretamente ao chamar Neto. O goleiro para ser bom não precisa ter mais de trinta anos.
Sucesso
Alguns minutos de conversa com Carlos Iurk foram suficientes para este colunista entender o sucesso do Operário Ferroviário, de Ponta Grossa. Presidente desde 2007, o dirigente terceirizou o futebol profissional. Entregou a missão para três empresários que não tinham intimidade com o futebol, apenas a vontade de dois filhos com vocação para jogar bola. O clube não tem dívidas, recebe um porcentual das rendas dos jogos e de negociações com jogadores.
Sem essa decisão de Iurk, o Operário não teria mais futebol profissional, mesmo com uma média de público de seis mil pessoas nos jogos em casa.
Inconstitucional?
O dirigente do Coritiba Vílson Ribeiro de Andrade sustenta que a "engenharia financeira" montada pelo governo do Paraná para a Copa do Mundo é inconstitucional. E sugere ir aos tribunais superiores se os projetos apresentados forem aprovados como estão.
No Rio Grande do Sul, os mesmos benefícios dados ao Internacional foram estendidos ao Grêmio. O governo estadual seguiu os princípios isonômicos, tratando com igualdade a dupla Grenal.
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