Show de Taison, Inter com qualidade superior e Coritiba lutador. É a síntese do jogo de ontem no Beira-Rio, com vitória gaúcha. As águas do Guaíba foram energizadas pelo coral formado pela fantástica torcida colorada, feliz sem parar.

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René Simões foi racional e mexeu pouco na estrutura da equipe. Escalou Pedro Ken – um bom marcador – no lugar de Marcelinho Paraíba e deixou a criatividade por conta de Carlinhos Paraíba. Mais fogoso no começo, o Alviverde chegou ao primeiro gol através de Marcos Aurélio. Lance produzido por Márcio Gabriel. Sete minutos depois quem brilhou foi o Inter. Assistência de Nilmar e finalização de Taison, o craque do jogo. Ainda no primeiro tempo, uma perda para os gaúchos, a lesão de Nilmar.

No tempo final só deu Internacional, e Taison barbarizou ao participar dos gols de Alecsandro e Andrezinho. O craque faz a diferença. O Coritiba perdeu do melhor time brasileiro. Foi guerreiro, até o limite possível.

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Beto confirma hoje Copa em Curitiba

A Fifa anuncia no domingo as cidades brasileiras que abrigarão a Copa do Mundo. Aqui, a nossa expectativa é que Curitiba seja confirmada pelo prefeito Beto Richa, hoje, em reunião a se realizar na hora do almoço, antecipando-se ao anúncio formal do dia 31 em Nassau.

Nada mais justo que o administrador da cidade proclame Curitiba com o privilégio de ser sede do esperado evento de 2014. Richa verbalizará o que através de vários anos os diversos prefeitos de Curitiba fizeram para garantir a qualidade de vida que hoje ostentamos.

Curitiba já teve projeção nacional quando recebeu a Copa de 1950 – a única realizada no Brasil – e que de forma melancólica e desastrada perdemos para o Uruguai no Maracanã. Os tempos eram outros. Curitiba já era uma cidade boa e tínhamos um dos melhores estádios do Brasil, o Durival Britto e Silva, de propriedade do Clube Atlético Ferroviário e até os dias atuais a sede principal do Paraná Clube.

A glória se renova em pessoas, métodos de trabalho e ações diferentes. Glória que os paranaenses sabem honrar.

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Agora o trabalho

O que vem agora é comparável com o que acontece com os jovens brasileiros. Prestam o exame vestibular e com muito sacrifício são aprovados na doce imaginação de que o futuro está garantido. Com a mesma sensação concluem o curso superior e não imaginam que o mais difícil está chegando. Enfrentar a vida profissional é o mais drástico dos desafios. Muitos não vencem as barreiras e são engolidos pelos descaminhos da vida. O exemplo serve para os que sonharam com a Copa e agora terão que cumprir as metas assumidas.

O poder público e o Atlético, como entidade privada, terão muito trabalho. Não é tarefa fácil. O tempo passa rápido e o desperdício de minutos, horas e dias pode resultar em tormento e frustração, resultados que nós não queremos.

Que sejamos felizes e os desafios sejam vencidos.