Coritiba e São Paulo fizeram um jogo de muita movimentação, com aplicação tática, quatro gols e sem nenhum grande destaque individual. O Coritiba errou ao recuar depois de fazer 1 a 0. O São Paulo não esperava o gol de Ricardinho logo aos 12 minutos. Aí o Coritiba errou ao se dedicar mais à marcação. Marlos e Ricardinho deixaram de atacar e o São Paulo gastou suas energias buscando o empate. Tanto insistiu que o encontrou aos 43 minutos com a conivência da zaga do Coritiba.
No tempo final Keirrison fez um gol, mais um de craque, sem se intimidar com a envergadura de Rogério Ceni que saiu para abafar a finalização. Inteligente o K9 chutou entre os braços abertos do goleiro. O São Paulo empatou outra vez com a cumplicidade da zaga coritibana. O juiz não marcou um pênalti para o Coritiba no final do primeiro tempo.
E o Atlético?
Tomou outra sapecada, agora em Belo Horizonte. Treinador não é milagreiro.
O drama do Paraná
No início do campeonato o desafio do Tricolor era se incluir entre os quatro melhores e voltar à Série A. Logo foi possível perceber que a meta seria de difícil alcance. Mais tarde a torcida imaginou que ficar na Série B poderia ser bom negócio. Agora a guerra abre uma nova e perigosa frente de combate: não cair para a C.
Basta olhar com atenção para a dura realidade da classificação e perceber que a distância numérica do Paraná para o último colocado antes dos possíveis rebaixados é grande. É uma situação inversa do tempo dos sonhos, chocante e desesperadora.
O clube, insatisfeito com os seus goleiros, foi atrás de maturidade e contratou Mauro que aceitou um frango histórico em Santa Catarina. Lance catastrófico, mas não inédito. No tempo do Colorado, uma das origens do Paraná, o consagrado Joel Mendes sofreu um gol semelhante do modesto Zico, goleiro do Cascavel.
O gol causou espanto e integrou o calvário do Colorado, que, por coincidência, dividiu o título de 80 com o próprio Cascavel, autor de uma das maiores vergonhas do futebol do estado, fugindo acintosamente do jogo em Curitiba quando era goleado.
Aroldo e as vozes do Paraná
O consagrado jornalista Aroldo Murá, mestre de várias gerações, lança esta noite o livro Vozes do Paraná, com a biografia de 32 personagens da vida do estado. O Aroldo é um intelectual diferenciado, estudioso e pesquisador cuidadoso da vida das pessoas. Minha família e eu ficamos felizes com a homenagem que estamos recebendo do mestre das letras bem escritas e idéias articuladas com maestria. A inclusão do meu nome na obra de Murá ocorre quatro meses e poucos dias antes dos meus 50 anos de profissão. Reparto a homenagem com os que fazem parte de minha existência, sempre dedicada aos paranaenses. Obrigado. E parabéns a todos os retratados pela grande obra.
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