O Coritiba surpreendeu ao ser derrotado com tanta facilidade pelo adversário de hoje na partida realizada em Manaus. O péssimo resultado obriga o campeão paranaense a vencer por uma vantagem de 3 a 0 e ser beneficiado pelo escasso gol feito no Amazonas. Missão que não é impossível, mesmo sem o talento de Rafinha. Para compensar, o torcedor verá em campo o melhor jogador da equipe, o craque Alex.
O técnico Marquinhos Santos ainda tem algumas dúvidas. A mais importante, a presença no ataque de Geraldo ou Julio César. Como Geraldo foi o talismã nos jogos decisivos contra o Atlético, fazendo gols, o angolano pode ser titular. Basta o treinador ser minimamente supersticioso.
O Coritiba encontrará dificuldades porque o adversário vai jogar com a vantagem obtida no Norte. O Nacional mostrou ser bom ao atacar depois da pressão ofensiva do adversário. Pode ser uma arma importante, atacar de surpresa. Obrigatoriamente, o Coritiba deverá ter cautela e muita atenção na marcação, mesmo sabendo que atacar e marcar gols, muitos gols, é necessidade imperiosa para se classificar.
O Coritiba é incomparavelmente melhor que o time amazonense, mas deve jogar sério e determinado. Não pode dar canja ao adversário. O torcedor que não perca a esperança na vitória.
Rede destrutiva
A leitura do que está escrito em várias mensagens das redes sociais causa repulsa. Tive acesso à contestação de Marcos Malucelli à ação proposta pelo atual presidente do Atlético. Capaz e brilhante, o advogado Julio Brotto invocou para a defesa do seu cliente algumas mensagens postadas pelo autor nas redes sociais. Algumas tão obscenas que o jornalismo ético e sério impedem o colunista de transcrevê-las. Rede social não deveria ser motivo de beligerância e agressão verbal e moral.
O zagueiro Escudero, indelicado e grosseiro, postou mensagem ofensiva aos torcedores do Atlético. Foi punido com 360 dias de suspensão na última reunião do Tribunal de Justiça Desportiva. Penso que o castigo foi duro demais. Escudero deveria ser punido, inclusive, civil e criminalmente na Justiça comum. O episódio não ocorreu dentro do campo de jogo. Manifestação imprópria, sem dúvida. Punição em excesso.
A decisão pode ser mudada na fase recursal conduzida pelos advogados Itamar Côrtes e Gustavo Nadalin. Primeiro cabe recurso ao pleno do TJD e, em última instância, se for o caso concreto, a decisão final pode parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
As redes sociais são como o disparo indiscriminado de uma metralhadora. Balas e palavras perdidas alcançam, também, pessoais inocentes.
Deixe sua opinião