A tranquila vitória contra o Iraty consolidou a liderança e a boa fase do Coritiba neste Campeonato Paranaense. Sete vitórias consecutivas, jogando na Vila Capanema e em estádios de outras cidades. A permanência de Ney Franco e da maioria dos jogadores do ano passado está sendo refletida na ótima campanha.
Ao contrário do que normalmente acontece, com inteligência, o Coritiba não responsabilizou o treinador pelo rebaixamento. Tratou, sim, de liberar jogadores inadequados para a nova realidade implantada no clube. E, assim, o Alviverde vai em frente em busca de objetivos bem definidos. Na escala cronológica, em primeiro lugar está o título estadual. A vantagem sobre os que perseguem o mesmo fim dá uma certa tranquilidade, folgada, ao time do Alto da Glória.
Campeão desta fase, o atual líder leva dois pontos de vantagem e o supermando, dando-lhe o direito de fazer todos os jogos decisivos no Couto Pereira. Estou considerando que depois de tanta demora da CBF, finalmente o estádio será liberado. Foi feito o que deveria ser realizado, os laudos comprobatórios já estão de posse da CBF e serão encaminhados ao STJD. Será um alívio para a torcida e uma tranquilidade para a equipe. Bom para o time que perdeu a auto estima e se recupera rapidamente.
Mesmo assim, a diretoria, que se mostra operosa e ágil, não arquiva a ideia de reforçar a equipe pensando na Série B, o clímax do Coritiba neste ano em que tenta voltar à Primeira Divisão.
No jogo contra o Iraty faltou um jogador de referência no ataque. Rafinha jogou muito mal, perdeu gols iminentes e decepcionou. Logo ele que recebeu a confiança de Ney Franco para ser atacante de verdade. Outro que recebeu incumbência semelhante foi Marcos Aurélio. Correspondeu em cheio. Marcou dois gols e fez o passe para o primeiro, de autoria de Pereira. O zagueiro, cansado da inoperância do falso ataque, foi à frente e aproveitou uma boa cobrança de falta feita por Marcos Aurélio para abrir o marcador.
Alex Sandro
Uma boa revelação do Atlético. Está de saída, comprado por investidores. Não é agradável perder um jogador de qualidade, mas, no futebol paranaense, é uma necessidade negociar, sem receio de desvio do dinheiro arrecadado.
A credibilidade de quem encaminha a venda é fator de tranquilidade para o clube e seus sócios. O Atlético deixou de ser um balcão de negócios. Agora pensa nos interesses rubro-negros e só.
Nossos clubes têm dificuldade em vender espaços publicitários.
Nosso mercado local não gosta de investir em futebol. E as grandes marcas preferem os clubes mais prestigiados pela televisão, com exposição maior. Logo, a venda de jogadores é necessária para melhorar o caixa dos clubes. E só deles.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano