Na abertura da Copa das Confederações, no Estádio Mané Garrincha, no grande desperdício de dinheiro público, houve aplausos e vaias. Palmas para a seleção brasileira e vaias trepidantes para a presidente Dilma Rousseff.
Nas duas manifestações da torcida de quase 70 mil espectadores, justiça foi feita. O time de Scolari conquistou uma vitória tranquila contra o aprendiz Japão, com Neymar, Paulinho e Jô, que fez um golaço após o passe notável de Oscar. Felipão dá feição tática ao time, armando bem a defesa e compactando o meio de campo. Quando o Brasil abre uma boa diferença, ele não quer que o ataque seja numericamente recheado, quer que a defesa fique protegida para neutralizar o contragolpe adversário. Insisto que com Lucas e Hernanes o Brasil é mais dinâmico e melhor articulado. Se Fred não se cuidar, Jô ganha a vaga. Outro que corre risco é o Hulk. Lugar certo quem tem é Neymar, marcador de um golaço contra o Japão. Atento, Felipão faz alterações e a seleção melhora. Os aplausos na vitória recompensaram o futebol que está voltando a ter a confiança da torcida.
As vaias para a presidente Dilma revelaram o elevado grau de insatisfação dos brasileiros com a extravagância de dinheiro público. O povão quer a Copa, mas ressalva que antes precisa de educação, saúde e segurança. No jogo de ontem, no Maracanã, a Itália venceu mostrando dois jogadores preciosos: o talento de Pirlo e a exuberância física de Balotelli.
Malucelli reage
O ex-presidente Marcos Malucelli enviou carta ao presidente da Câmara de Ética do Clube Atlético Paranaense. Propõe a abertura de procedimento disciplinar contra o atual presidente por prejuízos financeiros causados pelo cartola. Este delicado assunto foi levantado pela Gazeta do Povo falando sobre as negociações de Alberto, Lucas e Kléberson. Malucelli quer tudo claro.
Vozes do Paraná
O jornalista Aroldo Murá lança nesta noite, na Rua Lourenço Pinto, 500, o volume número cinco da coletânea de biografias de vultos da história do Paraná. Mais um sucesso.
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