• Carregando...

Pelos acertos e pelos erros, Marcelinho Paraíba foi o nome da vitória do Coritiba em cima do Náutico. Fez um passe certeiro para Rômulo abrir o marcador, perdeu um pênalti bisonhamente, fez um golaço de falta que o juiz não validou e finalmente ampliou a vantagem do Coritiba, selando a vitória que afasta o Coxa da zona de rebaixamento.

Trinta pontos, bom retrospecto de Ney Franco que recebeu o Alviverde em penúltimo lugar. Deu para perceber que as recentes contratações podem ser úteis. Gostei de Makelele e Rômulo. São novas opções para o treinador.

Os juízes continuam concorrendo com os jogadores. No sábado um pênalti inexistente foi marcado contra o Paraná. Ontem uma bela cobrança de falta. Gol de Marcelinho Paraíba. A bola bateu no travessão e caiu dentro do gol, literalmente. O árbitro desatento não validou. Os europeus estão certos, dois auxiliares atrás das metas evitam muitas marcações erradas, na confirmação de gols e marcação de pênaltis em especial.

Atlético valente

A repercussão das coisas do futebol dura quase uma eternidade pelos fatos extraordinários que acontecem. A memória humana é capaz de relembrar e descrever lances de Leônidas da Silva (o inventor da jogada de bicicleta), Domingos Da Guia (o mais clássico dos zagueiros), os dribles desconcertantes de Garrincha (o mais fantástico ponta do mundo), as jogadas cinematográficas de Pelé (simplesmente o Rei) e os erros grosseiros de juízes incapazes ou malandros, em alguns casos, infelizes.

A lembrança desses e outros exemplos não citados dependendo da idade de cada vivente e a contemporaneidade com os eventos produzidos. Na memória deste paranaense que vos fala incluo os resultados em descompasso com o que jogou o Atlético contra o Palmeiras, sábado, e o que fez o Paraná contra o Vasco no primeiro tempo do jogo entre ambos recentemente no Rio. Nos dois casos os nossos jogaram mais e perderam.

Contra o líder do Campeonato Brasileiro o Atlético fez uma partida de encher de alegria os torcedores do clube e os analistas neutros. Obstinado, com determinação tática e muita aplicação técnica o Rubro-Negro foi sacrificado pelo desconforto da injustiça. Tudo foi feito certo, inclusive as substituições promovidas pelo experiente Antônio Lopes. Tudinho na linha oposta do frágil futebol do jogo anterior, contra o Sport, na Arena. Não foi por outra razão que o meu eleito para melhor do jogo foi o exemplar goleiro Marcos. Salvou o Palmeiras, evitou a derrota e garantiu um pouco mais de folga na liderança.

O Atlético foi grande como nunca neste e em recentes campeonatos nacionais.

Que seja sempre assim!

E o Paraná?

Não merece mais do que a reprovação pelo futebol primário jogado contra o Figueirense, em casa!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]