O Atlético, como vai?

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Nenhuma maravilha, mas em recuperação. Joga esta noite contra o homônimo de Goiás e alimenta justas esperanças de vitória. Dos últimos jogos que assisti do Rubro-Negro, recolhi a impressão de um time determinado, lutador e convicto, que com esforço e guerreiro, pode alcançar o estágio pretendido. A vitória contra o Santos pode ser considerada um marco divisório na atual fase atleticana. Em­­penhou-se até o fim e já no tempo de recuperação conseguiu o gol que carimbou a segunda vitória no campeonato, além de escapar do último lugar.

Moralmente, um feito festejado com sabor de mel. Não deve conceder a mínima audiência aos opositores. Desligados das aflições do futuro do time, muitos torcem pelo "quanto pior melhor", prato cheio para a banda dos contrários. Preocupação sem motivos. O presidente Marcos Malucelli já repetiu várias vezes, em ocasiões diferentes, que acaba o mandato para o qual foi eleito e vai embora. Faz quest­­ão de sair como entrou, pela porta da frente e nem sequer uma única improbidade. Compor­ta­­mento exemplar, ao contrário de alguns poucos incendiários, trânsfugas de passado recente, movidos eternamente pela ambição, vaidade e sede de poder.

Honesto e fiel à sua formação, o presidente Malucelli é contra a Copa do Mundo no Brasil, pelos mesmíssimos motivos expostos exaustivamente por este colunista. Fosse um dirigente de caráter suspeito, estaria movendo montanhas para conduzir as obras do Estádio Joaquim Américo e faturar vantagens financeiras, pouco se importando com o futuro do clube. O presidente, com grandeza e respeito, está contente com a recuperação financeira e do futebol do Atlético.

Que ninguém esqueça a situação caótica em que recebeu o clube para afastá-lo do rebaixamento. Não quer que a vida atleticana seja manchada por atos condenáveis dos futuros gestores das obras de readequação da Arena. Sobre o assunto, será inflexível na guarda da história e dos princípios morais que regem a gestão dele. Não se atreve a dizer quando o Atlético deixará de usar a Baixada para os jogos do Brasileiro. Tudo vai de­pender de fatos concretos, vindouros e sem previsões anunciadas pelo desenho do cronograma de obras.

Atleticano ímpar

Dia de felicidade para a família Rêgo Barros. Lauro, patriarca emérito, completa hoje 93 anos de vida limpa, em grande parte dedicada ao Atlético. Presidente, conselheiro e torcedor apaixonado. Parabéns ao querido amigo e cidadão honrado do Paraná. Lauro Rêgo Barros é símbolo de cordialidade.