Nas sociedades modernas, os indicadores econômicos são diversos. O Produto Interno Bruto (PIB) é o mais importante, pois mostra tudo o que o país produz. O PIB brasileiro é baixo, o desemprego é alto, a balança comercial está descompensada e o governo pensa mesmo em equilibrar suas contas sugando cada vez mais os setores produtivos e a sofrida, miseravelmente sofrida, classe média. Como? Aumentando impostos, sem nenhuma vergonha. Pior, sem oferecer retorno à população.

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No futebol é diferente. Os indicadores de crescimento são representados por títulos, expansão patrimonial, compra e venda de jogadores. Administração séria e confiável.

No plano nacional o clube que está perfeitamente ajustado ao figurino do crescimento é, sem qualquer dúvida, o São Paulo. Tem um majestoso patrimônio físico, quadro social ativo, é o maior colecionador brasileiro de títulos e administrado com competência exemplar. Exportador de craques para o mundo. No Paraná a situação é animadora, muito melhor do que na maioria dos estados.

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O líder do crescimento é o Atlético. Tudo começou com a audaciosa iniciativa de construir a Arena. Não é o nosso maior estádio. Não me preocupa o tamanho, pois não o considero um bom indicador de crescimento. Estou interessado em contemplar a qualidade. É como progresso e civilização. A humanidade progride e nem por isso a civilização é melhor. É civilizado quem mata? É civilizado o país que não oferece boa educação, saúde para todos, segurança pública e infra-estrutura de qualidade?

Claro que não. Voltemos ao Atlético.

Com visão e arrojo, os dirigentes do Atlético assumiram os riscos e aceitaram o desafio de fazer do Rubro-Negro uma força nacional. A Arena é o mais moderno estádio do Brasil. O Atlético começou o novo século como campeão brasileiro. Alcançou o importante título de vice-campeão da Copa Libertadores e se posiciona como um bom time de futebol, com jogadores de qualidade. É o clube paranaense que mais cresce, solidamente. O Paraná nasceu grande, ficou mais forte e depois sentiu os sobressaltos das crises. A partir do ano passado experimenta uma recuperação exemplar. Melhorou, e como, o Estádio Durival Britto, obteve um desempenho técnico invejável no Campeonato Brasileiro e conquistou vaga na Copa Libertadores. Anda com pernas próprias e dá passos seguros. Sua campanha na Libertadores já lhe garante projeção nacional e internacional. E o Coritiba? No momento vive de glórias mais distantes. Uma rica história, imaculada, porque construída com amor e trabalho. Precisa reagir com urgência e brevidade.