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Ninguém mais do que o torcedor do Atlético é responsável pela recuperação que tira o Rubro-Negro da zona do rebaixamento. Foi você que pediu a contratação de Geninho de forma reiterada e quase sempre ignorada. Até que um dia você também gritou contra a ineficiência dos mentores do futebol da Baixada e o Geninho foi contratado para dar luz e fazer renascer a esperança da grande torcida.

Quando os jogadores não correspondem às necessidades do clube, o grito vem das arquibancadas em forma de vaias e de reprovação. É você que se multiplica por vinte mil e faz a corrente forte do quadro social, oferecendo sustentação financeira ao time que tem se recuperado depois de tantos e desastrosos fracassos.

A felicidade dessa torcida apaixonada se mostra forte e fundamental para embalar o Atlético e, com ele, conquistar resultados positivos. Ninguém é mais forte do que a voz coletiva e por ela e com ela os comandados de Geninho estão alcançando o objetivo definido pelo idolatrado técnico: "vamos tirar o Atlético do buraco e esta obra será mais importante do que ganhar o título". E a profecia de Geninho está se confirmando a cada jogo cumprido.

Quando o Atlético passou a ser conduzido pela torcida, as coisas mudaram e o tradicional clube passou a merecer respeito dos adversários.

Sempre acreditei que o Rubro-Negro se salvaria. Bastava não errar mais fora do campo. Dito e feito. Os inconvenientes se retiraram e as relações no futebol foram humanizadas e tecnicamente tratadas com competência.

Nada disso teria acontecido sem a voz rouca e já cansada das arquibancadas. A democracia é o regime da maioria, soberana e politicamente correta.

São Paulo e Corinthians

A supremacia do futebol de São Paulo mais uma vez está comprovada. O São Paulo começou lá embaixo e foi se recuperando de forma gradual e segura. Demorou para chegar ao G4 e, quando desembarcou no grupo de elite, estava decidido a não sair mais. Até o momento as coisas caminham como planejado. A liderança é sólida. O Tricolor tem o melhor treinador brasileiro, Muricy Ramalho. Como estrutura de clube, nada a criticar, é a melhor da América do Sul.

No time estão os dois melhores jogadores brasileiros, Rogério Ceni e o jovem Hernanes. Pode não ser campeão, mas nenhum outro clube merece o título como o Tricolor do Morumbi.

Na outra ponta o Corinthians. Subiu à Primeira Divisão com larga antecedência e, com folga, já é o campeão da Série B, muito melhor do que os adversários, sem ser um time de porte. Sofreu muito com os descalabros dos seus dirigentes, incapazes e desonestos, vários deles. Parcerias financeiras prejudiciais ao clube, favorecimento doloso de arbitragens e até a confissão de compra de resultados o que levou o STJD a anular jogos e mudar o rumo dos resultados. Contaminação originária na desonestidade. A torcida gritou e o Corinthians mudou. Caiu, subiu e, com méritos, é o campeão da Segunda Divisão. Foi aprovado com louvor no estágio probatório do purgatório do futebol.

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