Olhos no Chile e no juiz

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Devemos jogar no sentido ofensivo, em busca de gols. Nossa defesa é muito boa e bem protegida pelo meio de campo. Esta­­mos apostando em Luís Fabiano, Kaká e Robinho, jogadores ta­­lentosos, rápidos e bons finalizadores.

Agora é ganhar e ganhar. Em linguagem policial, matar ou morrer. É a definição do jogo de hoje do Brasil contra o Chile. Nas oitavas não existe empate e nem recuperação de pontos depois de uma derrota. É ganhar e fim. O técnico Dunga deve ter o elenco completo à sua disposição. Não se sabe qual será a escalação. Nem espião assiste aos treinos completos do Brasil.

Não vale a pena discutir a opção do treinador. Dunga recebeu a seleção completamente avacalhada depois do fracasso de 2006. Houve outros equívocos grosseiros. Por exemplo, em l998, com o escândalo da escalação de Ronaldo contra a França depois de uma convulsão, e em 1966, quando foram convocados 44 jogadores para a fase de treinamento. Essas razões conduzem o colunista a um comportamento de compreensão e boa vontade com Dunga.

Com Robinho e Kaká de volta e provavelmente Elano, nosso selecionado deve derrotar o Chile. Acabou e fase de gostar de um empate. Logo, devemos jogar no sentido ofensivo, em busca de gols. Nossa defesa é muito boa e bem protegida pelo meio de campo. Estamos apostando em Luís Fabiano, Kaká e Robinho, jogadores talentosos, rápidos e bons finalizadores.

O Chile deve se arriscar. Ao menos, é o que se espera do comportamento do técnico argentino Bielsa. Conhecido – e não por acaso – como El Loco, Bielsa só se consagra nesta Copa eliminando o Brasil. O Brasil é favorito.

Olhos no juiz

Pelas temerárias atuações das ar­­bitragens de ontem nos jogos que classificaram Alemanha e Ar­­gentina, o Brasil deve ficar mui­­to atento ao trabalho do juiz do jogo de hoje. Os erros escandalosos de ontem foram fundamentais para a definição dos re­­sultados. A Alemanha foi beneficiada ao não ser validado o golaço de Lampard. O jogo estaria empatado.

A Argentina saiu na frente com gol em posição ilegal de Tevez, impedido, depois do passe de classe de Messi. Nos dois jogos, a influência negativa da arbitragem foi um assombro. Falhas grosseiras e fundamentais para o andamento dos jogos.

A classificação da Alemanha foi justa, apesar da arbitragem e o mesmo posso dizer em favor da Argentina. Abalada, a Inglaterra sucumbiu diante de um show dos germânicos, com jogadores "caseiros", pois todos atuam no futebol alemão. A Alemanha é a melhor da Copa até o momento.

Será um clássico internacional grandíssimo. Alemanha e Argentina são sérios candidatos ao título. Ganhando hoje o Brasil assume o mesmo papel.