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Mais um golpe de oportunismo do presidente da CBF. Anunciou, apressadamente, a demissão do técnico Dunga e dos seus auxiliares. É bom lembrar que o próprio treinador já tinha dito que o seu contrato de quatro anos findaria com a realização da Copa da África.

Brasil eliminado, Dunga fora, nada mais esperado. Mas, para não perder a oportunidade de aparecer e de supostamente manter sob o seu domínio o feudo representado pela seleção, preferiu tomar a iniciativa de dizer pela internet que Dunga já não era mais o técnico brasileiro – aliás, escolhido e apoiado incondicionalmente por Teixeira. Foi assim quando Dunga foi questionado pela imprensa no curso do tempo em que permaneceu à frente da equipe. Sempre foi apoiado por Teixeira, mais preocupado em traçar planos para faturar dinheiro e abarrotar os cofres da CBF.

Também nenhuma novidade, além, é claro, do "gigantesco" esforço que faz para realizar no Brasil a próxima Copa do Mundo. Neste aspecto, com o apoio irracional do presidente Lula, que espera bancar todas as despesas com dinheiro do povo brasileiro. Dinheiro que poderia ser aplicado em obras de fundamental importância para os contribuintes dos cofres públicos. Fácil queimar dinheiro conseguido sem trabalhar. O dinheiro que vai embalar a Copa vem da vergonhosa metida de mão do poder público no bolso dos trabalhadores. Trabalhamos cinco meses do ano para pagar impostos. Dinheiro que deveria ser aplicado com racionalidade e não para financiar caríssimos estádios de futebol.

Deslumbrado com o Poder, Lula já despejou dinheiro nas instalações para os jogos Pan-americanos, hoje praticamente abandonadas no Rio de Janeiro. Ao povo carioca não sobrou, ao menos, reforço para coibir a violência contra os cidadãos que vivem e transitam pelas ruas da cidade que Deus premiou com uma natureza especial, capaz de fazer inveja a boa parte do mundo.

Perder a Copa da África do Sul significa, infelizmente, restabelecer (espero), o bom senso de algumas decisões futuras.

Ricardo Teixeira deveria ser menos arrogante, menos egoísta, mais brasileiro e não extorquir o povo com as despesas que causa ao Brasil, ao povo e às instituições. Encas­telado no cargo de presidente da CBF – para ser eterno – não pensa duas vezes para levar ao engodo a passional torcida brasileira.

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