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A vitória do Paraná Clube sobre o Cobreloa, revestida de pompa e muita categoria, fez reacender nos paranaenses (e não apenas nos paranistas) o acendrado sentimento que nos une ao nosso estado. Esta Gazeta enalteceu, sempre, esta submissão de amor e de respeito ao que é nosso. As causas paranaenses encontraram aqui o receptáculo que o tempo não destrói. Ao contrário, resiste até às investidas dos mais poderosos.

Quem nasceu e vive nesta terra ou que a adotou como o chão da virtude, da prosperidade e da vida entende a profundidade do que estou falando. Com o Paraná temos uma relação de afeto, de amor e de doce união. Não por outra razão sempre condenei a autofagia e a timidez que vogam por aqui. Atitudes condenáveis que não se ajustam às nossas aspirações e que precisam ser combatidas até a exaustão. Como a política é um campo minado pelo egoísmo da individualidade, vamos avançar o nosso pensamento no campo do esporte.

Graças ao futebol nosso estado ganhou projeção nacional e internacional nos últimos anos.

Futebol dá prestigio

Atlético, Coritiba e Paraná Clube têm sido os grandes propulsores das qualidades e dos êxitos aqui desenvolvidos. Cada um preservando sua identidade própria, fazendo da rivalidade o instrumento de ação para o crescimento. Tem sido assim nos campeonatos brasileiros, na Libertadores da América, na Sul-Americana e em tantos outros embates nacionais e internacionais, oficiais ou amistosos.

O futebol é o grande veículo de propaganda dos paranaenses. O benefício é coletivo e dele se aproveitam outros setores da vida econômica e social. Como já aconteceu com o Coritiba e o Atlético, o Paraná Clube tem, agora, grande responsabilidade na condução do processo de afirmação e publicidade dos valores paranaenses.

Copa do Mundo

Volto ao tema, depois de ler a entrevista do prefeito Beto Richa na edição de ontem deste jornal. Homem do seu tempo ele sabe que evento dessa grandeza traz várias repercussões positivas para a cidade. Atento aos seus deveres faz logo uma ressalva: nada de colocar dinheiro público em estádios de futebol. Certíssimo.

Não deixará faltar apoio para obras públicas que possam viabilizar a Copa do Mundo de 2014 em Curitiba. Posição correta. Beto Richa conhece a função social do futebol. Também zela pelos limites éticos e morais da gestão pública. Em defesa da sociedade age com a razão. A emoção deixa para as arquibancadas.

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