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Da herança do notável Telê Santana constam títulos nacionais, internacionais, memoráveis vitórias pela seleção brasileira e uma consagração plena ao comandar o time do São Paulo. Disciplinador, comandante de caráter, formador de craques e pregador do futebol limpo, sem violência.

Telê fez escola em todos os sentidos e depois de morto os discípulos do mestre ganham projeção como treinadores. Profissão que requer vários anos para consagrar alguém. Pois os frutos estão ficando maduros. Zetti mostrou no Paraná Clube um bocado do que aprendeu com o vitorioso Telê. E agora vem o Preto, nome de família de Pintado que jogou no meio-de-campo com Telê e Zetti no Tricolor do Morumbi.

Volante de qualidade, implacável na marcação, construtor de boas jogadas, sempre teve a confiança de Telê. É o novo treinador do Paraná Clube.

Outra vez o Tricolor faz opção por um nome novo, sem os vícios do continuísmo e com mentalidade moderna. O Paraná erra pouco na contratação de jogadores e técnicos. Consagrou Caio Junior, Cuca e Otacílio Gonçalves, entre tantos. Zetti passa pelo Paraná Clube e vai dirigir um dos maiores clubes brasileiros, o Atlético Mineiro. Pintado espera a mesma sorte e a torcida paranista recebe o novo técnico na esperança de somar vitórias e o mesmo conceito dos treinadores mencionados. Recomendado por Zetti e aprovado pela diretoria, Pintado tem bons créditos e aceita o desafio com apoio total.

Dupla vencedora

Paraná e Atlético têm 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro e aumentam a vantagem paranaense sobre os gaúchos. O Paraná derrotou o Juventude em Caxias do Sul, jogou bem, em vários momentos muito bem, e não goleou porque outra vez faltou pontaria nas finalizações. Mas agradou pelo conjunto do que fez. O Atlético sofreu para derrotar outro gaúcho, o Internacional, e chegou à vitória pela classe de Alex Mineiro. Transmitindo confiança ao técnico Vadão, o Atlético se poupa dos transtornos causados por treinadores de capacidade duvidosa.

Coritiba fracassa

Depois de uma boa estréia contra o Paulista, o Coritiba fracassou em Brasília. Um time desanimado, sem capacidade de reação e às vezes alheio ao jogo e à sua importância. Essa estratégia de contratar jogadores em quantidade não me agrada. Parece loteria. Na mesma proporção, são dispensados outros jogadores. O treinador deve ficar meio perdido, sem ter segurança sobre quem escalar. Não acredito que a sofrida torcida coxa-branca seja tolerante com maus resultados. Agora, o que vale é subir para a Primeira Divisão. Objetivo que não comporta fraqueza.

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