De nove pontos em jogo os paranaenses ganharam apenas dois na rodada de sábado. O resultado mais expressivo foi conquistado pelo Paraná, que tomou um gol do Juventude aos seis minutos do primeiro tempo, ficou com dez jogadores a partir dos vinte e quatro minutos do segundo e marcou o gol de empate no finzinho do confronto, em Caxias do Sul.

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O Coritiba empatou com a Portuguesa, a velha asa-negra do Alviverde. O G4 ficou mais distante e penso que a classificação para a Libertadores ser matematicamente possível, está difícil de ser alcançada. O empate sem gols em São Paulo deixou o Coritiba atrás de Flamengo e Botafogo e longe sete pontos do São Paulo, que se firmou na quarta posição com a mesma pontuação do Cruzeiro. O Tricolor é a grande novidade na reta final do Campeonato Brasileiro. Iniciou a competição muito mal, demorou para se estabilizar, mas quando ganhou consistência técnica e tática alcançou os vanguardeiros do campeonato. Ruim para o Coritiba que jogou fora preciosas oportunidades de se incluir entre os integrantes do grupo dos melhores da competição.

Atlético afunda

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Ao perder do Fluminense por 3 a 1 – na Baixada! –, o Rubro-Negro afundou na zona do rebaixamento, sem direito a reclamações da arbitragem e do técnico Geninho. Está acontecendo o previsto pelo colunista. O Atlético é um time fraco e atingido de morte pela fracassada administração do futebol. Um desastre inimaginável pelos fiéis torcedores há alguns meses passados. Os críticos – e me incluo entre eles – passaram a ser considerados inimigos do clube de tanta história e um rotundo fracasso nos últimos anos. Até mesmo atleticanos de corpo, alma e sofrimento foram considerados inimigos, ofendidos e desrespeitados pelos atuais dirigentes, como relata ao colunista o fanático João José, jornalista de qualidade e redator do manifesto que pediu união e apoio ao clube a partir dos últimos desatinos da dupla Petraglia e Fleury. Por escrever com sentimento verdadeiro e procurando ajuda de torcedores, mais de 1.500 assinaram eletronicamente o manifesto, JJ foi censurado e cortado do site oficial do Atlético. O flagelo da censura que a diretoria impôs alcançou atleticanos puros e bem intencionados. É o Rubro-Negro de hoje, dirigido com desprezo e arrogância.

Paraná salta no Sul

O Paraná aprendeu com o sofrimento causado pela má gestão do futebol e se recupera com equilíbrio e brilho, depois de provar o amargor da última colocação, por algum tempo, na Série B. O empate contra o Juventude foi resultado da perseguição obstinada depois de uma péssimo primeiro tempo. Com dez jogadores após a expulsão correta de Vagner a equipe se desdobrou. O gol de Leandro, em certeira cabeçada, dá um pouco mais de folga ao clube que nasceu gigante, se apequenou ao extremo e agora vai ao infinito buscar energia para recompensar sua torcida.