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Por duas vezes atrás no placar, o Paraná Clube conseguiu um bom empate em Lucas do Rio Verde por dois gols, marcados por Weling­­ton Silva e Alex Bruno. O Tricolor joga por uma vitória simples ou um em­­pate por um gol na Vila Capa­­nema, na próx ima semana.

Foi uma boa apresentação dos paranistas. Time bem montado por Ricardinho, cumpriu corretamente as determinações do técnico e não demonstrou receio em ne­­nhum momento. Time com personalidade. Alex Bruno foi o melhor da partida, como líder e jogador. O juiz foi um desastre e prejudicou o Paraná.

O Atlético foi derrotado no Maranhão por 2 a 1 pelo Sam­­paio Corrêa. O primeiro tempo dos pa­­ranaenses foi muito fraco. O time de Carrasco chegou a estar perdendo por 2 a 0.

O Brasil de cócoras

Para não usar outra expressão mais agressiva e sugerindo promiscuidade sexual. A vassalagem é tão grande que a cada dia aparece um plantonista para defender as im­­posições da Fifa. A primeira manifestação foi do presidente desmoralizado da CBF. Saiu em defesa do posicionamento verbalizado pelo secretário-geral, Valcke, depois da reação correta do ministro do esporte.

Agora quem fala é o Ronaldo Gordo, dando razão ao dirigente da entidade. E assim caminha a condução do futebol brasileiro, de cócoras esperando as pontadas dos aproveitadores dos lucros gerados pelo esporte. A reação de alguns setores do governo ao despautério do empregado de Blatter dá resultado. O próprio Blatter virá ao Brasil e tentará falar com a presidente da República.

Futebol não é assunto de Es­­tado, logo, o tablado para os embates entre os interessados não deve ser o Palácio do Planalto, local para decisões que sejam importantes e de interesse nacional. Não é o caso da Copa do Mundo. Trata-se de um evento altamente lucrativo sem retorno social.

O dinheiro faturado não vai para entidades beneficentes, hospitais, escolas, delegacias de policia e creches. Irá para os bolsos de ladrões da paixão popular e de espertalhões que se envolvem no negócio para faturar dinheiro graúdo e fácil. A Lei Geral da Copa é uma humilhação para os brasileiros. Muitas alterações oportunistas na legislação do país, tudo para facilitar a comercialização do evento, pouco importando o cenário montado ao longo dos anos pelos legisladores e operadores do direito para melhor atender os in­­teresses nacionais.

Os países de primeiro mundo não prestam vassalagem à Fifa. Não nos comparem a África do Sul, país que sediou a última Copa, por absoluto interesse eleitoral de

Blatter e seus aliados espalhados pelo mundo, por um preço alto e ainda não revelado. Não é concebível o que está acontecendo. O Brasil atacado moralmente por profissionais de oportunidades suspeitas. É preciso, ao me­­nos, ruborizar a face pelo sentimento de vergonha ao entregar o país aos desvalidos da ética e da ver­­gonha.

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