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Até parece que o treinador Lori Sandri não percebeu que o adversário do Paraná Clube era (como o é) o melhor time deste Campeonato Brasileiro e o maior e mais importante clube do país. Não aproveitou a produtiva lição do jogo contra o Cruzeiro e voltou à concepção original de escalar e montar o Paraná Clube.

Sistema de jogo eficiente, vitorioso, é aquele que tem jogadores adequados a cada uma das funções táticas definidas pelo treinador. Contra o Cruzeiro, o Tricolor só jogou futebol quando fechou os espaços do adversário. Saiu Toninho e entrou Batista. E como jogou bem. Com dois zagueiros e um volante para fechar o meio-de-campo, o Paraná foi superior.

Pois bem. Imaginei que para enfrentar o São Paulo, melhor que o Cruzeiro e no Morumbi, o técnico paranista repetiria a receita. Não foi o que fez. Escalou outra vez três zagueiros e dois alas inexperientes e fracos do ponto de vista técnico, Alex e Elvis, limitados nas funções de marcar e atacar. O São Paulo passeou em campo e fez 6 a 0 sem grandes esforços.

Com as portas já arrombadas, o treinador colocou Batista e Goiano para melhorar a marcação. Era tarde demais. O Paraná já tinha sido "apresentado" ao São Paulo e se comportou como um time amador, sem resistência, sem velocidade e literalmente derrotado antes de entrar em campo. Mais uma vez fica a lição sábia da escola da vida. O Paraná precisa contratar jogadores de melhor qualidade e enfrentar as dificuldades do campeonato com visão de futuro. O perigo do rebaixamento está por perto. Seriedade e compromisso com a vitória são fundamentais. Ou o vexame do Morumbi pode acontecer outra vez. Não importa o tamanho da escala do desastre.

Show de Dagoberto

Melhor jogador da partida, o paranaense Dagoberto ganha pontos com a torcida. Fez um primeiro tempo impecável. Muita movimentação, velocidade, técnica refinada, deslocamentos que sempre resultaram em bons lances, dois bonitos gols e atitudes simples, sem subestimar os adversários. Dagoberto começa a ser ídolo do São Paulo com o incentivo de companheiros e admiradores.

Copa do Mundo

Depois da visita dos inspetores da Fifa, já é certo que os estádios do Maracanã, Morumbi, Mineirão, Beira-Rio e Brasília, que homenageia o extraordinário Mané Garrincha, serão cenários dos eventos da Copa do Mundo de 2014. Só falta o "sim" definitivo da Fifa. As outras sedes passarão por inspeções futuras, depois de oferecidas as garantias de estádios e cidades em condições de hospedar competição tão valorizada.

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