A história tem se repetido nos últimos anos com frequência absurdamente irritante. O Paraná Clube erra e não se corrige.

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Falta conhecimento sobre as artimanhas do futebol. As coisas são tratadas amadoristicamente. Os times são formados e desmanchados como fazem os peladeiros dominicais quando a brincadeira vale mais do que o resultado. Depois do jogo todos vão ao boteco e brincam ao sabor de uma cerveja.

Vamos à situação concreta e atual, pois o passado recente está vivíssimo na memória de todos.

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Depois de evitar o rebaixamento do time para a melancólica Série C, o técnico Paulo Comelli fez inúmeras exigências para permanecer dirigindo a equipe. A questão financeira não me diz respeito porque a mais grave reivindicação foi despropositada, mas, aceita pela diretoria de futebol. Comelli exigiu ter participação direta na contratação e dispensa de jogadores. O que aconteceu? O técnico foi afastado, foi embora faceiro e sem pagar pelos erros que praticou. Deixou uma herança perigosa que até quando não se sabe trará consequências desastrosas ao Tricolor.

Os efeitos não demoraram a surgir e coincidiram com o início do Campeonato Paranaense. Uma goleada diante do mediano Jotinha e a primeira decepção da torcida.

Vieram outros resultados danosos que desembocaram na derrota para o então lanterna da competição, o Rio Branco. Jogando na Vila Capanema!

Para substituir Comelli foi contratado Wagner Velloso de experiência quase zero na missão de treinador. A vitória contra o Coritiba foi uma ilusão, bonita e reconfortante. Influência do novo treinador? Claro que não. Não conhecia o time do Paraná e muito menos o Coritiba.

Em defesa de Velloso, a certeza infalível de que outro treinador não faria melhor. Enquanto o Paraná se contentar com jogadores de baixo nível técnico, ninguém salvará o time. Falta uma gestão competente para o futebol paranista. Chega de ser o errante contumaz! Já esteve pertinho do humilhante grupo dos rebaixados e jamais próximo dos primeiros da classificação. Uma situação vexatória

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Ou o Paraná assume uma postura madura e se conscientiza de que futebol profissional não pode ser tratado como jogo de peladeiros, ou decreta sua falência como time profissional. A realidade é dura e machuca, faz doer o coração de torcedores apaixonados. A vida nos impõe realidades drásticas, difíceis de serem contornadas. A solução é enfrentá-las com coragem e competência.

Se o presente do Tricolor é trágico o que dizer do futuro?

O Campeonato Brasileiro está batendo às portas de Vila Capanema e pode significar o desastre definitivo.

Tudo triste, mas verdadeiro.