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Um encontro casual – mas sempre agradável – permitiu ao colunista conhecer alguns planos do Paraná Clube para 2010. Foi nos bastidores da eleição para a direção da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná. Contemplando o verde do Parque Barigui e rodeados por muitos amigos, como René Dotti e Romeu Bacellar, dois admiráveis torcedores do Coritiba, Ernani Buchmann e eu batemos um papo descontraído. Uma conversa de amigos de muitos anos, sem restrições.

Otimista, mas ao mesmo tempo responsável ao pronunciar as palavras, o ex-presidente vitorioso do Tricolor disse apostar na eficiência da nova composição diretiva eleita pelos paranistas. Aposta alto no trabalho da dupla Aramis Tissot e Renato Trombini, os responsáveis maiores pela condução do futebol. Desmentiu qualquer intenção de desfazer parcerias que foram proveitosas e reafirmou que o Paraná precisa manter a base da equipe que deu outra dimensão ao clube nos derradeiros jogos da Série B.

Ernani acredita que 2010 será um ano diferente, prevendo muitas alegrias para a galera da Vila Capanema. A conversa sincera me confere o direito de deixar de lado o ceticismo que tomou conta de mim nos últimos anos ao analisar o Paraná. O jornalista não gosta das críticas sistemáticas, mas não pode fugir delas quando a realidade é inevitável. É uma questão de lealdade aos leitores e ouvintes. Não sou fabricante de ilusões. E a verdade sempre há de superar os falsos testemunhos.

Chegada magnífica

E só não é mais magnífica, ainda, porque o Atlético e o Coritiba fazem parte negativa das emoções da reta final do Campeonato Brasileiro. Os dois paranaenses ainda sofrem a pressão da ameaça de dias trágicos pela ameaça das últimas colocações.

O título está entre São Paulo, Flamengo e Palmeiras. De favoritíssimo o Palmeiras passou a ser a terceira opção. O crescimento do Flamengo com Adriano e Petkovic é assustador. O gringo Pet é o melhor jogador deste campeonato, é a minha opinião. E o acerto da orientação segura pautada pela humildade do técnico Andrade transmite confiança aos flamenguistas.

O São Paulo patinou muito, mesmo com o comando de Muricy Ramalho. A contratação de Ricardo Gomes deu ao time do Morumbi um tônus diferente. O grupo voltou a ter alegria. A letargia dos anos repetidos de Muricy deu espaço ao astral da juventude do novo treinador. Mais uma vez o São Paulo provou invejável competência ao cuidar do futebol. É o mais provável campeão, aliás, heptacampeão do Brasil. Mas o Flamengo aterroriza os são-paulinos. Pena que já se enfrentaram nos dois turnos. Já imaginou o leitor que jogaço para uma decisão?

No grupo de baixo é justo salientar a recuperação do Flu­­miense e o trabalho de Cuca. O Fluminense está jogando com alma; até parece que está pagando uma importante promessa. É o grande perigo para a dupla Atletiba.

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