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Apenas uma razão pode ser motivo de satisfação para os paranistas. A eficiente recuperação no returno da Série B. O que é obrigação não se comemora, logo, nada a festejar. A desastrada temporada do Tricolor deixa muitas lições para o futuro. Planejamento não passa perto da improvisação e muito menos de decisões insanas, duas marcas do Paraná neste ano de dissabores.

Pensar em soluções mais duradouras é a grande tarefa futura. O que sobra de positivo do futebol tricolor está fora dos gramados e tem tudo a ver com as atitudes corretas que o presidente do clube adotou quando o time estava no fundo do poço. Dirigir um clube de futebol ou qualquer outra entidade não é difícil quando há competência, coragem e honestidade de propósitos. São valores essenciais e que foram aplicados depois dos abalos causados na fase de tantas decepções.

A matemática é "indesmentível". Dos 49 pontos ganhos até agora, 32 foram conquistados depois da higienização imposta ao futebol. No segundo turno, o Paraná só perdeu para a pontuação do Corínthians. O próprio treinador Paulo Comelli, lançado às feras tão logo foi contratado, teve momentos de incertezas e só se firmou depois de atender ao clamor público pela utilização de jogadores feitos em casa, casos de Giuliano e Rodrigo Pimpão.

Sugeriu boas contratações e desenvolveu um trabalho elogiável, merecendo uma citação especial pela reabilitação. Nunca uma torcida sofreu tanto para ficar no mesmo lugar, passando pela humilhação provocada pelos adversários.

Os debochados

Depois de perder do Brasiliense, os jogadores Pituca e Agenor foram badalar na noite curitibana. Estavam comemorando o quê?

No jogo contra o CRB, logo depois de fazer um gol, Pituca e o companheiro de festa ficaram à frente da torcida e brindaram o feito com dois copos, aparentemente com água, mas poderia ser outro líquido incolor que não a inofensiva e saudável água mineral. Deboche de causar irritação. A torcida deve ser respeitada.

Inflação

O CRB usou 102 jogadores neste campeonato da Série B. Muitos deles podem estar envolvidos no escândalo – mais um! – promovido pela Assembléia Legislativa de Alagoas. Dinheiro público recebido por "laranjas".

Perfil

O Coritiba procura um treinador para permanecer no clube por, ao menos, três anos. Tarefa difícil para a cultura do futebol brasileiro. O técnico de futebol tem vida curta no emprego. É mandado embora no primeiro sinal de grave insatisfação.

Obrigação

Sábado é o dia em que o Atlético fará sua obrigação. Ganha do Botafogo e não cai para a Segundona.

airtoncordeiro@gazetadopovo.com.br

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