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Com as dificuldades que vem enfrentando sem medo, o Paraná joga nesta tarde contra o Nacional, em Rolândia. Melhor clube do interior e que faz inveja ao vizinho Londrina e às demais equipes, inclusive às da capital, o Nacional é a revelação deste ano. Às vezes as pessoas não entendem como um clube pequeno, com um time modesto, consegue fazer uma campanha técnica boa. Começou a fase final vencendo em casa, aliás, uma fortaleza para embalar as ambições da torcida de Rolândia.

O jogo de hoje do Paraná, penso eu, é um teste de força que o Tricolor deverá superar para mostrar que realmente está crescendo e em condições de disputar o título, mesmo com as desvantagens que todos conhecemos. Para ser campeão, é necessário ultrapassar obstáculos sem ter receio e acreditar com firmeza que o possível é alcançado pelo espírito guerreiro de cada um.

A contratação de Wágner Velloso foi uma nova aposta paranista. Até agora com muito êxito, pois ganhou quatro dos cinco jogos em que dirigiu a equipe. Um retrospecto construído pela boa liderança do treinador e o poder de influenciar positivamente a equipe. Os jogadores são os mesmos, mas a cabeça de cada um mudou. O astral positivo pesa no empenho em campo.

Coritiba e Atlético

Enquanto o Alviverde estreou com sucesso e com um time que não preocupa tanto o treinador e a torcida, o Atlético perdeu na abertura da fase final para o pequeno – e sempre bem organizado – J. Malucelli. Ivo Wortmann reconquistou o apoio da torcida e Geninho começa a sofrer restrições.

O time do Atlético é limitado desde o ano passado. Ninguém esquece o sofrimento para evitar o rebaixamento no Brasileiro. O time de agora é basicamente o mesmo. Mais fraco, pelas perdas de Alan Bahia e Ferreira. Com dívidas e uma administração com os pés no chão, ao Atlético parece não estar reservado um futuro muito promissor. A exigente torcida – sempre fiel e leal ao clube – deve manter seu entusiasmo, que foi a grande alavanca do Rubro-Negro nos momentos de extremo sufoco.

Washington em alta

Recebo de um leitor mensagem que enaltece o futebol do goleador do São Paulo. Fala em seleção, considerando a experiência e a vocação para colher frutos importantes contra os adversários do Tricolor. Para mostrar o prestígio internacional de Washington, o atento leitor manda ao colunista uma página do jornal Olé, editado na Argentina e de grande leitura no país, mostrando uma extensa reportagem focalizando o craque do coração valente. Nas fotos ilustrativas, o goleador com o médico que o operou – Constantino Costantini –, e devolveu aos torcedores o talento do artilheiro, e o adolescente Facundo – filho do são-paulino Alessandro – com uma camisa do River Plate e do Fluminense, homenageando os dois clubes. Washington está com a bola cheia e os paranaenses sentem orgulho dele.

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