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As esperanças do Coritiba ruíram por conta do empate de ontem com o Goiás. Foram queimadas inúmeras etapas e as vitórias esperadas não aconteceram, para decepção dos torcedores. A análise deve ser fria. Não sou semeador de ilusões. Há equipes melhores e o Coritiba tem jogado no limite de sua força técnica. Como Dorival Júnior tem à sua disposição atletas medianos, com raras exceções, o nível da equipe não pode ser diferente. Os jogos são decididos pelos jogadores e não pelo treinador. Logo, a campanha do Coritiba reflete o que os seus profissionais fazem em campo.

Uma das boas apostas do Alviverde foi Carlinhos Paraíba, que estava perdido no Santa Cruz, do Recife. Começou bem, marcou gols, e depois ficou do tamanho real, ou seja, jogador limitado, perto de perder a posição de titular. O oposto de Paraíba é o goleiro Vanderlei. De reserva passou a titularíssimo em grande forma.

Com as esperanças do Coritiba de chegar ao G4 praticamente sepultadas, já é possível ao colunista formar a convicção de que São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro vão decidir o Campeonato Brasileiro. Os quatro devem ir à Libertadores com o acompanhamento do Sport, campeão da Copa do Brasil. É o retrato de momento da competição. Alterações são possíveis, mas pela força técnica dos quatro, dificilmente o título escapa de um deles.

Atlético, um lutador

Contra o Internacional foi bom ver o Atlético. Brilho técnico? Não, claro que não. Seria esperar muito mais do que o Rubro-Negro pode fazer. Valeu pelo empenho, pela superação. Os jogadores passaram por cima das deficiências individuais e coletivas e partiram resolutos e com muita luta para atropelar o Colorado gaúcho. Não foi possível. Do lado do Internacional, Nilmar e Alex desequilibram. Por coincidência, foram os autores dos dois gols da vitória do Inter. Agora é esperar o Cruzeiro, um dos candidatos mais encorpados ao título nacional. A torcida atleticana deve acreditar mais uma vez, mesmo entre os atuais candidatos ao rebaixamento.

Paraná em festa?

Até parece. Depois da derrota contundente contra o Brasiliense, alguns jogadores foram comemorar o quê em uma casa noturna?

Beberam, brigaram e demonstraram ausência total de senso profissional. Estavam de folga. E daí? São figuras públicas, logo, expostas ao julgamento popular. Jogador profissional deve saber a amplitude de suas responsabilidades. O Paraná multou a turma. E promete rigor.

Petraglia x Petraglia

Enquanto Mário Celso Petraglia se diz comprometido com a Copa do Mundo em Curitiba, na Baixada, é claro, o filho dele leva até o prefeito de Campo Grande uma equipe de consultores para fazer da cidade uma das bases da Copa de 2014, concorrendo com as aspirações do Atlético Paranaense. Não é estranho?

Com tanta concorrência familiar, ao que tudo indica, bom mesmo é fazer um grande negócio comercial.

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