Reconheço que depois de assistir ao jogo entre Itália e Inglaterra pela Eurocopa fiquei mais curioso para ver o Coritiba contra o Santos. A Euro, promovida pela Uefa, reúne só seleções de grande qualidade, ao contrário da Copa do Mundo, que tem uma mescla de grandes e mais fracos.
Vi um Coritiba que jogou para derrotar Neymar e seus companheiros. Não ganhou porque a arbitragem anulou um gol legítimo de Pereira. Foi prazeroso assistir ao futebol de Rafinha e Vanderlei. O meia voltou a jogar o futebol de classe, bem perto da hora de decidir a Copa do Brasil com o Palmeiras. Vanderlei encantou pelas defesas feitas com colocação, elasticidade e precisão, de importância fundamental para o empate contra o Santos.
O Coritiba, que já foi lanterna do campeonato, continua crescendo sob a orientação segura e inteligente de Marcelo Oliveira.
Torcida revoltada
Pelas inúmeras manifestações que chegam ao colunista dá para fazer uma aferição da desconfortável situação em que se encontra a torcida do Atlético. A pontuação rubro-negra é a mesma do Guarani, que abre a zona de rebaixamento. Os torcedores, em sua maioria, acompanham a opinião do atleticano desde o nascimento Luiz Alberto Rego Barros.
O grupo de revoltados não quer saber de Copa. Está, sim, é preocupado com o time de futebol. Esses torcedores cobram com tom impositivo a promessa feita nas últimas eleições de que o Atlético montaria um time para voltar à Série A.
O coro dos reclamantes aumentou depois da derrota para o Ceará com as manifestações públicas de Paulo Baier e do treinador da equipe. O veterano jogador e o técnico consideram o time "inexperiente e sem preparo emocional para as dificuldades ra Série B". O trabalho do futebol atleticano é todo equivocado. Bons jogadores não são contratados. Guerrón e Morro García estão praticamente eliminados do elenco. No ritmo atual, a tendência é o clube se complicar cada vez mais. Impossível não dar razão aos torcedores. A diretoria pensa em Copa e a torcida pensa em futebol e em voltar logo à Série A do Brasileiro.
Pertinho da volta
Com a vitória suada diante do Cascavel, o Paraná precisa conquistar mais dois resultados positivos para retornar à elite estadual. O próximo jogo é contra o Grecal, time da simpática Campo Largo, terra que revelou Maurílio, que formou com China, Isauldo, Juarez e Afinho o ataque do Ferroviário, campeão do centenário de emancipação política do nosso estado em 1953.
René Dotti
Nosso mestre do Direito será homenageado amanhã à noite pela Associação dos Ex-Alunos da Universidade Federal do Paraná. Reconhecimento pela formação intelectual, jurídica e humana do professor de tantas gerações. Tive o privilégio de ser seu aluno na Faculdade de Direito da UFPR, tempo que me remete a uma época fértil de ótimos colegas, amigos e professores especiais, como o estimado René Dotti.
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