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Anunciados os nomes que vão comandar o Paraná depois da eleição de 11 de novembro, não hesito ao afirmar que será a refundação do Tricolor. Clube que realmente nasceu grande (não apenas na letra do hino), que aos poucos foi sendo degradado por administrações incompetentes, danosas e irresponsáveis. Não tenho razões para não acreditar em Renato Trombini, Aramis Tissot e Ernani Buchmann. O histórico de cada um não dá espaço para qualquer dúvida. Tissot, no Pinheiros; Trombini, no Ferroviário; e Ernani, no próprio Paraná, o mais jovem dos três.

O passar do tempo vai consumindo pessoas importantes, pela morte ou pela degeneração em vida. Dos que morreram, cito dois grandes líderes. No Ferroviário, o extraordinário Hipólito Arzua; no Pinheiros, o emblemático Orestes Thá. Na existência dos antepassados do Paraná, houve outros nomes, mas não quero correr o risco de cometer injustiças pelo lapso da memória. Tissot, Ernani e Trombini são sucessores legítimos das melhores gerações do futebol vitorioso – pelos títulos e pelas realizações – de Arzúa e Thá, personalidades respeitadas e realizadoras.

É o Paraná nascendo outra vez. É a ressurreição dos melhores exemplos.

Vitória sofrida

Começou o jogo e o Atlético passou a impressão ilusória de que derrotaria com facilidade o fraco Sport. Um a zero com um minuto e poucos segundos de jogo não comporta outro pensamento do analista. O futebol é um pregador de surpresas. A crença positiva e apressada nos levou, a todos, a uma decepção. Jogando mal, o Atlético transpirou o suor do desespero para não perder a vantagem conquistada pelo bonito gol de Marcinho.

O jogo foi fraco, o nosso Rubro-Negro jogou mal, mas venceu. Ótimo. Na prática do futebol é o que interessa. Mais três pontos com o mesmo peso de uma vitória clássica. Um pouco mais de fôlego para enfrentar os jogos difíceis dos próximos dias.

A mão de dias melhores

O avante Wellington Silva foi muito injustiçado ao ser preterido por jogadores mais caros e contratados sem maiores cuidados pelo Paraná. Voltou ao time e está sendo importante. É o artilheiro do ano do Tricolor. Uma esperança na escuridão. E quem anda no escuro usa as mãos para ser guiado e não errar o caminho. Bravo Wellington Silva! A mão salvadora do jogador levou o Paraná a uma importantíssima vitória sobre o Ceará, superando as trevas na direção certa.

Jornalismo esportivo

Em quatro fins de semana do mês de outubro, será realizado o curso de extensão de jornalismo esportivo na Universidade Positivo. Um belo time de jornalistas da área será responsável pelas aulas: Leonardo Mendes Júnior (nosso Editor de Esportes), Joyce Carvalho, Cristian Toledo e Irapitan Costa (meus companheiros de Rádio Transamérica), Marcelo Dias Lopes (RPC TV) e Carlos Henrique Bório (Tribuna do Paraná). Inscrições pelo site www.up.edu.br.

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