Vai ser uma semana sofrida para o Paraná Clube. Domingo decide o título estadual com o Paranavaí. Não pode sequer empatar. Antes enfrenta o combativo Libertad pela Libertadores. Dois jogos da maior relevância que podem consagrar ou abalar as estruturas do time paranista. O trabalho realizado em quatro meses será testado. Uma sinuca, entre a glória e o fracasso.
Ontem, o Paranavaí foi o grande vencedor. Jogou limpo, não teve medo de atacar e poderia ter construído um resultado mais dilatado. Defesa firme, meio-de-campo envolvente, dois alas que apoiaram bastante e atacantes perigosos.
O Paraná Clube foi um time lento e sem criatividade. É verdade que jogou sem quatro titulares. Faltou qualidade.
O Paraná é o favorito. Joga em casa e tem de fazer dois gols de vantagem para evitar prorrogação e penalidades. O Paranavaí está mais perto do título. Joga para empatar. O Tricolor precisa de velocidade e determinação. Nada pode desviar o foco paranista, nem mesmo, a exaustão provocada pela semana quente. Qualidade e garra, a receita para triunfar.
Quem cai primeiro?
Mais alguns dias e começa o Campeonato Brasileiro. A bolsa de apostas está aberta. Nada de saber quem será o campeão, ou, quais os clubes que serão rebaixados. A pergunta é: que treinador será dispensado primeiro? Todos agüentam até o final de maio?
É algo muito parecido com os políticos brasileiros. São eleitos e antes de assumirem os mandatos trocam de partido. Despudoradamente, em muitos casos por motivos inconfessáveis. Os técnicos de futebol são vítimas da mesma pressa. Na primeira crise, quem sobra é o treinador. Quase ninguém tem a preocupação de analisar a qualidade dos jogadores, os buracos do time e as deficiências dos dirigentes. Quem espirra primeiro é o técnico. Sumariamente. Diretores culpados? Nem pensar. São os maiores "especialistas" em generalidades do futebol. Sem cerimônia se proclamam competentes e praticam os maiores desatinos. Há exceções. Raras e valiosas. Não estou pregando protecionismo aos treinadores, apenas, julgamentos justos e bem fundamentados.
Dotti Futebol
O jurista René Dotti tem paixão por futebol. Já foi membro do Tribunal de Justiça Desportiva e é apreciador do talento dos artistas que produzem lances que encantam. Formou um time (Dotti Futebol Clube) com os advogados do conceituado escritório que comanda, atribuindo-lhe importante função social. Honrou-me com a escolha para ser o patrono da equipe. Agradeço pela carinhosa homenagem do Mestre e Amigo.
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