A primeira rodada do Campeonato Brasileiro Séries A e B registrou apenas uma vitória do futebol paranaense.
Quem ganhou foi exatamente o considerado pela maioria como o menos provável vencedor: Paraná. Derrotou o vice-campeão das Minas Gerais. O Ipatinga eliminou o Cruzeiro e deu muito trabalho ao campeão Atlético. Mesmo sofrendo com a situação política, administrativa e financeira do Tricolor os jogadores não foram contaminados pela crise e se impuseram com autoridade diante do difícil adversário. Jogo de estreias e a sensação foi Leandro Bocão, autor de dois gols e a principal figura do jogo.
A vitória serve para mostrar aos diretores que a equipe precisa de tranquilidade. O resto, o treinador Marcelo Oliveira bem ao estilo mineiro faz com competência, sem alarde e com vasta tranquilidade. O elenco e a comissão técnica não entraram no clima dos abalos políticos. A advertência do presidente, que esboçou um ato de renúncia, mexeu com o sentimento de vergonha de muita gente que se comprometeu a ajudar no período eleitoral e depois sumiu.
Parece que o sinal amarelo aceso deu nova motivação aos colaboradores. Com autoridade na estreia, o resultado deve embalar a equipe. Tudo sem pensar que o paraíso foi alcançado. Nada disso, é só o começo, mas, um início animador.
Coritiba e Atlético
Os dois fracassaram. Principalmente o Alviverde, derrotado pelo limitado Náutico por 3 a 1. Jogo equilibrado no primeiro tempo, mas, definido pelos pernambucanos no finzinho em falha de marcação dos paranaenses. Para complicar, o Náutico fez o segundo gol no princípio do segundo tempo e o terceiro um minuto depois do Coritiba marcar o primeiro. O Coritiba jogou mal e mostrou falhas em todos os setores da equipe. Ficou devendo e nem as ausências de Marcos Aurélio e Ariel justificam apresentação tão fraca. Foi uma decepção.
Do Atlético ninguém esperava muito mais do que fez contra o Corinthians. Além de não jogar bem, ainda perdeu dois jogadores expulsos, Paulo Baier e o goleiro Neto. O Atlético abriu o placar em falha do goleiro Felipe. Já tinha perdido Paulo Baier, o seu principal jogador. No segundo tempo, o time paulista foi só ataque e o perfil do jogo mostrava que a vitória seria inevitável. Deu a lógica. O Atlético saiu de campo derrotado e com a vida complicada pelas expulsões de dois titulares importantes.
O preocupante é que o Rubro-Negro, com várias deficiências, pouco fez para reforçar a equipe.
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