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O que está acontecendo no Atlético todos sabemos. O poder concentrado, por puro egoísmo e muita vaidade nas mãos de uma única pessoa, tem levado o time da Baixada a uma situação lamentável. As experiências mais extravagantes com vários treinadores, a perda de jogadores como Aloísio, Marcos Aurélio e Dagoberto, as hostilidades contra os torcedores, o alto e injusto preço dos ingressos no Estádio Joaquim Américo, os desaforos disparados contra jornalistas, a proibição de repórteres trabalharem com liberdade nos treinamentos e nos jogos do Atlético, a omissão constante na formação do time de futebol, reconhecidamente limitado e sem horizontes futuros, o desprezo ao vexame técnico do clube neste Campeonato Brasileiro, são apenas alguns, não todos os ingredientes deste péssimo pedaço da história rubro-negra. São erros identificáveis com facilidade. Teimosia ou incompetência? Erros que estão afundando o Atlético. O castigo recai sobre a torcida, razão de ser de uma história extraordinária.

É triste, mas real, acompanhar jogos na Arena com poucos torcedores, por culpa exclusiva da política adotada pelo dono do Atlético, que deixou de ser uma instituição coletiva para se transformar em clube de uma pessoa só. Não estou fazendo ilação ou especulação. Estou raciocinando em cima do que diz Mário Celso Petraglia que se proclamou publicamente "estar dono" do Clube Atlético Paranaense. Até o nome do Rubro-Negro ele quer mudar. Lamentável e chocante para os que construíram a vida do Atlético e para os torcedores que choram e sofrem com tanto descaso. Pior. As lideranças políticas do Atlético foram sufocadas e tudo ficou por conta do "dono", que, com um mínimo de humildade e grandeza poderia resolver quase tudo com tolerância e espírito conciliador. Teimosia ou incompetência? Tudo e mais um tanto.

Hélio Alves e Carneiro

Preciso, quero e devo homenagear duas figuras queridas com as quais convivo há tantos anos e sempre com a maior felicidade. Carneiro Neto, de companheiro a amigo, soube colher o respeito, a admiração e o carinho de quem o cerca. Uma personalidade rara pelo fino humor, pelo sentido humanitário que dá à vida e pela seriedade com que sempre exerceu a nossa profissão. Carneiro, meu vizinho de página nesta Gazeta, escreveu sobre Hélio Alves o livro O Feiticeiro do Futebol. Aos 80 anos Hélio Alves tem uma linda história. Trabalhou nos principais clubes paranaenses com a fama de duro no exercício profissional e doce nos momentos de descontração. Parceria perfeita. Parabéns aos dois queridos amigos. O lançamento do livro é nesta terça-feira, às 5 horas da tarde na Livrarias Curitiba da Boca Maldita, teatro de histórias folclóricas de Curitiba que o fundador Anfrísio Siqueira consagrou.

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