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A recuperação técnica do Paraná dá outra feição ao Campeonato Paranaense. As vitórias obtidas em Curitiba e o empate em Rolândia estabilizaram o emocional dos jogadores, devolveram à torcida confiança na equipe e situaram o Tricolor na posição de candidato ao título estadual.

Outro dado de extrema importância é a valorização do clássico contra o Coritiba no sábado. Um jogo fundamental para as duas equipes. Ganhando, o time de Vila Capanema assume a liderança – mesmo que provisoriamente – e espera o jogo de domingo do Atlético. Para o Coritiba a vitória também é necessária, pois está empatado com o Atlético e mantida a igualdade até o final, o beneficiado será o Rubro-Negro.

Pelo regulamento – cheio de prêmios para uns e maus tratos para outros –, a vantagem será atleticana pela soma total de pontos durante a competição. O regulamento deste campeonato parece ter sido feito por Papai Noel, tal a distribuição de vantagens cumulativas ao vencedor da fase de classificação. Um absurdo só capaz de acontecer aqui, exatamente pela gestão incapaz da Federação Paranaense de Futebol.

O jogo de sábado reúne os temperos necessários para um prato especial. A rivalidade entre Coritiba e Paraná é um dos pilares de sustentação da existência do Campeonato Estadual. Aos dois soma-se o Atlético. Os demais participantes são peças complementares, mesmo que o Jotinha e o Nacional sejam bem dotados. Mas, não agregam público, logo, não provocam emoção. Ganham e as vitórias entusiasmam poucas pessoas. Que saudade do futebol forte de Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Tempo que parece não voltar mais. Muito menos voltarão equipes como Cambaraense, Esportiva de Jacarezinho, Monte Alegre e outros de menor expressão, embora melhores do que times que participam deste frágil campeonato.

O embolamento que observamos agora envolverá as três maiores torcidas do estado, certeza de grandes festas populares nos estádios do Alto da Glória e da Baixada. A Vila Capanema ficará fechada porque o campeonato das benesses privilegia, circunstancialmente, o Atlético e o Coritiba.

Evair no Coritiba?

Desempregado como treinador, o ex-jogador Evair pode virar coordenador de futebol do Coritiba. É o desejo da maioria dos diretores. Trata-se de um nome nacional, tem boa formação técnica e pessoal e é identificado por laços afetivos com o clube.

Passando o chapéu

Castigado grosseiramente pelo regulamento elaborado pela Federação Paranaense de Futebol, o Paranavaí busca o apoio dos demais clubes deste campeonato. Chega ao ponto – humilhante – de pedir dinheiro para saldar seus compromissos financeiros. O hotel em que está hospedado exigiu do ACP um cheque para garantir o pagamento da hospedagem e alimentação da delegação que está em Curitiba desde o início da fase final. E a Federação Paranaense de Futebol não faz nada para ajudar?

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