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É tudo o que o torcedor espera. Os maus resultados, compartilhados com algumas vitórias de ex­­pressão, tem trazido muitos aborrecimentos aos que se interessam pelo Tricolor e de uma forma mais am­­pla com a representatividade do fu­­tebol estadual. Dis­­pensável falar das causas dessa inconstância. To­­do mundo co­­nhece o histórico do clube. Das de­­bilidades estruturais e das fraquezas conjunturais. O resultado construído contra o Bra­gantino mostrou uma equipe diferente. Boa postura tática, produção técnica de nível elogiável e, especialmente, muita aplicação para obter um resultado convincente.

Um time vencedor precisa ser bom de bola, mas, também, devotado ao extremo ao ideal de ganhar. São méritos associados que resultam sempre em pontos favoráveis. A receita para voltar à Série A está posta e tempo para subir ao pódio existe. É só ser o time valente e qualificado que triturou o bom Bragantino.

Gastos limitados

Clubes e dirigentes europeus estão levando com seriedade um movimento que tem no competente Michel Platini um defensor fervoroso da limitação de gastos financeiros. As contratações milionárias, os salários abusivamente elevados estão despertando uma reação em cadeia. Platini quer a intervenção da Fifa, no que está absolutamente correto. A monopolização do futebol de melhor qualidade está em agressivo andamento. Do jeito que as transações de futebolistas estão caminhando vai acabar a competitividade e não demora muito.

Um time que tem Kaká e Cris­­tiano Ronaldo – apenas para exemplificar – leva uma vantagem fulminante sobre qualquer adversário. Impossível concorrer em condição de igualdade. A in­­tervenção da Fifa, como instituição reguladora, é necessária e urgente. Pegue-se o exemplo do Brasil. Temos o melhor futebol do mundo – legitimamente na­­cional -, mas, perdemos a força de competir, clube contra clube. A distância vai ficando cada vez maior, nossos melhores jogadores e até os menos dotados de virtudes técnicas vão embora. A tendência é perdermos fôlego nas competições internacionais. É uma evidência.

Atrás da farra de gastos pode estar, também, uma espetacular lavagem de dinheiro sujo, aquele cuja procedência é ilegal e ilegítima. No movimento oportuno do ex-craque francês está embutido um tom moralizador. A adesão às idéias de Platini significa encorpar uma política saneadora, valorizando na medida certa os negócios assombrosos do futebol mundial.

No Brasil, infelizmente, não ouvi nada neste sentido de dirigentes graduados de clubes, federações e da CBF.

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