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O Coritiba cumpriu com grandeza o tempo em que foi proibido pela Justiça Des­­por­­tiva de utilizar o Es­­tádio Couto Pereira, depois do vandalismo criminoso promovido por verdadeiros irresponsáveis no último jogo da Série A no ano que passou. O rebaixamento e a perda de dez mandos de jogo foram dolorosos para o Cori­­tiba.

Grande e amado pela sua torcida, respeitado pela mí­­dia paranaense e apoiado pe­­la CBF e Clube dos Treze, o Alviverde se desdobrou para reencontrar o ambiente de casa dentro do G4 da Série B. Feito a ser festejado com entusiasmo no próximo sábado contra a Portu­­gue­­sa. Justo enaltecer o trabalho corajoso dos novos dirigentes. Aceitando o de­­safio de devolver o clube à Série A, esses senhores tra­­ba­­lharam com devoção e entrega, ignorando os obstáculos graves postos à frente de cada um.

A torcida não teve condições de fazer o que gostaria durante os dez jogos na cidade de Joinville. Ainda assim os que se dispuseram e ti­­nham tempo e condições fi­­nanceiras foram até a hospedeira cidade catarinense. Apoio valioso medido não pela quantidade, mas pela qualidade dos apaixonados torcedores.

Só há elogios ao Coritiba, sem exagero. Jogando no Alto da Glória perante milhares de ansiosos torcedores, o ti­­me deve render mais. Tem o dever de ser melhor. Será um dia histórico para a vida coritibana. E um exemplo contundente para os delinquentes que invadiram o gramado do Couto depois do jogo contra o Fluminense. Um capítulo que macula a história centenária do Coritiba.

Dignos e obstinados, os res­­pon­sáveis pela campanha alviverde no triste tempo de ausência de Curitiba merecem uma calorosa homenagem aos espartanos que lutaram com denodo e devolvem o clube ao seu estádio incluído no G4, cumprindo o sonho supremo de voltar à elite do futebol brasileiro.

Atlético joga mal

Minha impressão é que o Atlé­­tico ficaria muito feliz com um empate em Campinas. Atuou sem o Paulo Baier, poupado por não suportar dois jogos na mesma semana. Pois prefiro o Baier jogando ao menos um tempo completo, mesmo que tenha que ser substituído, em caso de cansaço.

Muito melhor do que Bran­­quinho, Netinho, Chico, Olber­­dam, Gonzãlez e Vítor tentando construir algo de útil no meio. Uma derrota que castiga o Atlé­­tico. Bruno Mi­­neiro e Tia­­go San­­tos não servem para o ataque neste mo­­mento. O Atlé­­tico perde uma posição, fica mais longe da Libertadores e de­­cep­­ciona.

Popularidade

Testemunhei no sábado a popularidade extraordinária do nosso extraordinário Giba, da seleção nacional de vôlei. Foi ajustar os fartos cabelos com os amigos Nil­­ton, Ivaldo, Marcos e Pedro. Não teve descanso, posou para fo­­to­grafia com os clientes. Res­­pon­­dendo a uma pergunta que lhe fiz sobre uma volta definitiva a Curitiba, Giba desconversou: "Ainda não está na hora".

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