O que acontecia na época
Em 2002, foi lançado Cidade de Deus, o filme brasileiro mais aclamado de todos os tempos, indicado quatro vezes ao Oscar (não levou nenhum). Um épico terceiro-mundista embalado por suor, sangue e sacanagem que revelou personagens como Dadinho (foto) e Zé Pequeno.
Em junho do mesmo, o Brasil conquistava o penta. Na final, 2 a 0 contra a Alemanha. Dois gols de Ronaldo Fenômeno, hoje aposentado, tirando onda de cover do Tim Maia sem bigode.
Prosseguindo com a série "As Melhores Derrotas de Todos os Tempos", e após a abertura com o patético revés atleticano para o Criciúma, em 1993, relembro desta vez o fracasso do Coritiba, no nem tão longínquo ano de 2002. Naquela oportunidade, uma vitória sobre o previamente rebaixado Gama serviria para o escrete verde-e-branco alcançar os playoffs do Brasileiro. Parecia mamão com açúcar, mas deu tudo errado.
Tamanha foi a frustração que até hoje são variadas as especulações quanto ao que, de fato, teria sucedido naquela última rodada maldita de 17 de novembro. Falam de homens incapturáveis portando malas multicoloridas por todas as canchas do país, de rios de dinheiro enxaguando contas bancárias, de pactos com o Impronunciável tramas dignas das novelas da Janete Clair. Nada comprovado.
Entrou para a história o placar acachapante: 4 a 0 para os representantes da capital federal. Marcador construído com requintes de crueldade, a começar pela anotação de não um, mas dois gols de Dimba tudo bem, o camarada era artilheiro, mas era sempre doloroso ter o time vazado por alguém com alcunha, tão "diferenciada". Um tal de Dario Larossa também deixou o seu e Rodriguinho concluiu. O insucesso acabou abrindo brecha para o Santos, que conseguiu a classificação de última hora e, mais tarde, consagrou a dupla Diego e Robinho com o título nacional.
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