Oh! Quanto riso!

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O Furacão desabou em Campo Mourão.

Oh! Quanta alegria!

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O Glorioso deu vexame no Burrão.

Oh! Quanto riso! Oh! Quanta alegria!

O Paranito abateu o Azulão.

Bíblica rodada, esta, hein, caríssimo ouvinte? Pois está no Livro: os últimos serão os primeiros. Não deu outra. Aleluia.

Tudo de novo no front ocidental ou não se fazem mais grandes como antigamente. Uma sigla derrubou o Atlético; o time do Joel venceu o velho Coritiba agora sob a nova direção do Estevam "sem metafísica"; em Irati (rio de mel em língua de índio), no monumental do Rio Bonito, o ex-tricolor de duas cores pulou na frente ao derrubar o gritante Azulão.

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A próxima rodada será no mínimo sangrenta. Uma boa briga de foices no escuro não chega nem perto da aguardada dramaticidade que envolverá os jogos da dupla Atletiba.

Certo, eles jogarão em casa. Como o Paraná. Mas ao contrário deste não poderão empatar. À dupla resta vencer ou vencer ou morrer sem choro nem vela, coberta de vaias, ingloriamente. Aleluia.

O Coritiba tem ainda o complicador da Copa Brasil: irá ao Recife no meio da semana pra enfrentar o Náutico nos Aflitos. Abrirá outra frente de luta, lutará em duas frentes – passo em falso e fatal para Luzia na horta e para o Hitler na Segunda Grande Guerra. Como se sairá o Coxa nessa dura empreitada? Aguarde o novo, o emocionante, o imperdível, o decisivo, o próximo e último capítulo.

Enquanto isso, na arenaferradura o furacão ferrará a sigla? E no burrão o ex-tricolor de duas cores será crismado?

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O Millôr Fernandes tem razão: "pé de atleta tem cura; cabeça, não". Pelé lembrou de forma civilizada o óbvio, ululante, sobre o ex-fenômeno-o-hoje-gordo-e-envelhecido-ronaldo-dentinho: jogaria mais não fossem os problemas extracampo. Por que o Negrão disse isso? Dentinhotatibitati veio à boca da cena com pedras&paus: Pelé é amargo, só fala bobagem, Pelé isso, aquilo. Imagine se o Crioulo tivesse feito como o Platini? Que afirmou: Ronaldo está gordo, velho. Reproduzo essas opiniões sem o menor remorso. Mais! Assino embaixo, voto com os relatores. Tranqüilamente.

Não espalhe; tenho crédito: em 93, quando Ronaldo pintou no Cruzeiro, batuquei mal traçadas para a revista "Panorama" com o título: "Nasce uma estrela". Em 94, na Copa dos EUA, engrossei o coro dos que achavam que deveria ser titular. Há quatro anos apostei que se recuperaria, seria titular, decisivo. Não o considero acabado; ainda tem corda pra sustentar o pesado cetro de melhor centro-avante do mundo. Suor e silêncio o recuperarão.