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Pelo que não jogou, o Atlético não mereceu empatar no 1.º tempo; pelo que jogou no 2.º o Atlético não merecia perder. Felizmente, no velho, rude esporte bretão merecer ou não merecer, além de não ser questão de justiça, é irrelevante. No jogo do bicho vale o escrito; no futebol só bola na rede.

E mais uma vez a massa pediu a cabeça do Givanildo. Quanta imaginação. Tantas cabeças pra cortar e ela quer a óbvia, a ululante. Tantos erros novos pra cometer e ela insiste nos velhos, nos venerandos erros. Perdoai-a, Senhor, porque não sabe o que faz. Ou sabe?

Por falar em Givanildo: as análises que fez sobre o jogo, sua situação pra boa, bela repórter Janaína foram perfeitas – serenas & lúcidas; assinaria.

Não quero encerrar sem puxar as orelhas do Jeancarlo – que conheço do juvenil do Flu: por que travas o avanço rapaz, quando podes pegar a defesa de perfil pra bola, a correr contra o seu (dela) gol? Por que travas o avanço rapaz, quando tens campo pra prosseguir, chegar ao fundo, cruzar e/ou chutar? Por que preferes travar o avanço, esperar a defesa virar, ficar de frente pra bola pra então centrares aquelas bolonas sobre a área? E por que insistes em entrar "por dentro", oh rapaz, quando "por fora" a escola é risonha, franca? Juízo, rapaz.

Erros seus, má fortuna

Ao escrever sobre o naufrágio Coxa no estadinho patinho feio de Taguatinga – dos piores gramados do país – não pude ver quase todo o 1.º tempo de Flu-Prito; tive de ouvi-lo.

– E daí?

– E daí que o Paranito dominou, criou oportunidades e foi duplamente punido com gol irregular – produto de duplo erro (do árbitro & bandeirinha).

– Não esqueça o penal do Thiago canhoto.

– Sim, mas o árbitro observou a "vantagem", logo... O do outro Thiago não foi penal ou bola no ombro é hands?). Vi o 2.º tempo. E, claro, o "incrível gol feito perdido pelo Felipe Alves" (aspas e negrito meus).

Não espalhe; só bobocas fazem esse tipo de afirmação. Nas circunstâncias (chute cruzado, goleiro bem colocado) a bola teria de passar com precisão cirúrgica, milimétrica, entre a perna do goleiro e a trave mais distante – barbada, não? (Marcelo "perdeu" oportunidade semelhante; a bola tangenciou o pé da trave esquerda e saiu).

Para encerrar chamo atenção para fortuna tricolor no segundo gol: bola altíssima não impediu o Émerson de espaná-la; o acaso a levou ao Rissut. Que a queima roupa acertou felicíssimo chute com o pé esquerdo; a bola ainda bateu na trave antes de entrar. Moral: no campo há mais fortuna do que imagina a vã & vadia filosofia.

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