No ano em que não veremos o Atletiba, escrevi: "Trétis favorito; Coxa, zebra". A zebra está na semifinal, o favorito na geral. (Como profeta não ganharia, para um cigarro dos 500 mil que fumei.)

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– Explique a goleada!

– Fácil, Watson. Sábio Russo apontou o caminho das pedras com as perguntas: quem jogou mal no Coritiba? Quem jogou bem no J? As respostas – ninguém e ninguém – explicam tudo, não?

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Rapaz, se o Índio jogar metade do que jogou ontem, é beque de alto nível. E esse menino, Henrique? Não, não é o Fedato, mas leva jeito para renovar a dinastia dos grandes zagueiros alviverdes. Artur é bom, mas não é ave ou felino – é feio dar passos laterais antes de saltar? Gostei do Eanes, Márcio Egídio, do velho de guerra Jackson. A propósito: o excelente Héber deveria expulsar o keeper pela entrada maldosa no Jackson no lance que antecedeu o terceiro gol. Um horror.

Em Paranaguá, covardia: no seu habitat o Leão da Estradinha engoliu o Tubarão do hinterland.

Caixinha de fósforos

O saudoso Vicente Matthäus, pronuncia-se Mateus, acordou um belo dia e disse: "futebol é uma caixinha de fósforos". Sem dúvida.

Quem diria? O "Furacão da Baixada" varrido da competição em plena, imponente, horseshoe-arena (pronuncia-se arina) pela Adap, sigla que esconde a redundante, a campomourãoense, Associação Atlética Desportiva do Paraná.

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(Os gozadores são implacáveis: sem o Mateus, escreve-se Matthäus, o Atlético entrou em Eutrópia ou entropia, parafuso.)

Qual o problema do CAP? Inferno astral e/ou tensão pré-menstrual? Cravo duplo: o Trétis cumple años no dia 26, agora. E os dias que antecedem aqueles dias são enlouquecedores, não? Só assim se explicam as palavras do Mário Celso Petraglia contra a arbitragem do sábado negro&preto, "ton sur ton": inferno astral e/ou TPM. (Cá entre nós, pelo menos o último gol anulado do Atlético foi tão bom, tão legal quanto uma nota de real emitida pelo BC.)

Inferno astral e/ou TPM rubro-negro-e-preto coincidem com a volta do Mateus ao cativeiro do Egito. Em seguida veio a draconiana MP anunciada pelo Mauro Holzzman* contra o trabalho dos carrapichos, como diz o Ali Chaim. Penúltimo, mas não o menos importante, a queda diante da Sigla e o fim do sonho.

Nota

* Logo você, Mauro, craque em marketing? Mário, Mauro, segurem a prataria e deixem a rapaziada trabalhar à vontade.

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Aviso aos navegantes

Leitor, correspondente: tudo o que não preciso é de vírus no micro. Só abro mensagens com anexos de pessoas que conheço, como a Nega Vilma. Desculpe se não devolvo essas bolas.