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Espero que o Telê descanse em paz, que reencontre os amigos & companheiros Castilho & Didi, os grandes adversários Ademir & Zizinho, os mestres Zezé & Tim com quem aprendeu tanto, os insubstituíveis irmãos Rodrigues, Mário & Nelson, que o admiraram. Aleluia.

Centroavante, artilheiro juvenil campeão de 50, promovido e deslocado pra falso ponta pelo seu Zezé, com Castilho-Pìndaro-e-Pinheiro; Vítor-Edson-Lafaiete; Didi-Carlyle-Orlando-e-Joel formou no lendário "timinho" campeão carioca em 51, campeão mundial inter-clubes em 52. Aleluia!

Eu era menino, "não tinha este rosto" nem "este coração/que nem se mostra", eu morava em Irati, usava calça curta, tudo acompanhava tão de perto com tanta, tão pura paixão! "E nem dei por esta mudança/ tão simples, tão certa, tão fácil: Em que espelho ficou perdida a minha face?" (Entre aspas, versos da Cecília Meireles.)

Telê é cria do tricolor da época, o grande clube merecidamente premiado com a Taça Olímpica (1949), hoje "apenas uma fotografia na parede./ Mas como dói!"

Lá, nas Laranjeiras, no gracioso estadinho de Álvaro Chaves, ele se formou atleta, jogador, homem. E foi triplamente exemplar. Aleluia.Quantas vezes sintonizei Mário Moraes pra ouvi-lo reafirmar: Telê está dez anos adiantado! (Que orgulho, que prazer, amigos ouvintes do Brasil.) Estava; como jogador oferecia "sangue, suor, trabalho, inteligência". Aleluia.

Do treinador guardo a notável confissão: "errei na escolha dos jogadores". Homem, humano, falível, mortal. Arre, chega de semi-deuses!

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