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Todo homem é mortal; Sócrates (o filósofo, não o boleiro) é um homem; logo, Sócrates (o boleiro, não o filósofo) é mortal.

Lembra do lance no último ano do científico de então, nas matadas aulas de Filosofia, lições de Lógica, secção silogismos? Pois é. Aplicarei a lição arduamente aprendida (?) a amostra do velho, do rude, esporte bretão?

Segundos, fora! Tirem a rede, peludos! Luz! Câmara! Mais luz! MAIS LUZ, PÔ!! Não estou a enxergar nada! Aí. Isso Jaime Lerner*. Agora música, maestro! Tchan-tchan-tchan; tchan-tchan-tchan. Olha pista chegando e vamos nós, de ponta cabeça.

Premissa maior: quem joga em casa é favorito; premissa menor: o Leão da Estradinha e o Decano ou Vovô jogarão em casa; conclusão: Rio Branco e Coritiba são favoritos.

Bons jogos, rapazes. Lembrem-se do que sempre dizia o inesquecível Romualdo Arpi Filho, o melhor árbitro brasileiro de todos os tempos: "que empate o melhor".

Ontem escrevi contra as seleções, contra os jogos entre seleções, (im)puras excrescências dos maus velhos tempos do amadorismo (marrom), anterior ao ano da graça de 1930.

Hoje darei mais uma força aos clubes. Que finalmente começam a se rebelar contra a dona Fifa – ela se acha um fim em si mesma quando não passa de descartável meio; ela se considera mãe quando não passa de filha quase espúria; ela imagina os clubes a servi-la quando a serva é ela; ela sonha com mando, poder, e não passa de pau mandado. Ela e as ligas, e as federações, e as confederações. Todo o poder aos clubes porque são o sal da terra, os tais, os donos da bola, do jogo, do espetáculo, da paixão. Aleluia!

O G-14, grupo dos 18 maiores clubes europeus quer parte da grana que a Fifa fatura com torneios como a Copa do Mundo.

Bravo! Na mosca. Os clubes estão certíssimos. Quem tem de ter bala são eles, não ela, velha senhora, velha serva pouco servil, pouco serviçal, parasita com delírios de leão.

Cara pálida, qual é o campeonato que a velha fifa disputa? Ora, ela não participa nem de torneio initiun (sic) nem de peladas como as dos saudosos Bürghel e Kaminski. E exige massagem?! E ganha gordo bicho sem sequer entrar em campo?! Qual é? Que folga! Basta! E fora!

N.B. Os clubes querem seguros e salários pros convocados; é o mínimo que merecem no meu entender. Voltarei ao tema na semana; aguarde.

* Espero que o Zaime não fique chateado com a brincadeira; lembrei do cômico comentário as sessões de fisioterapia a que se submeteu e que tão bem reproduziu, como o clássico incentivo – "isso Jaime Lerner!"

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