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No último domingo do mês de março do ano em que não veremos o Atletiba o venerável Rio Branco da veneranda Paranaguá foi castigado pelos deuses dos esportes no seu acanhado estadinho e perdeu imerecidamente pro Paraná o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paranaense de 2006. Ufa! Seis linhas sem ponto, seis linhas sem vírgula; minha meta, oito linhas diretas, sem interrupção.

Enquanto isso, na vizinha Curitiba, no Alto da Glória, o glorioso Coritiba, agora sob a nova direção do Estevão (assim mesmo, caro revisor, só pra mal rimar), bateu a surpreendente sigla da igualmente surpreendente Campo Mourão com um gol no pegajoso ritmo de pesadelo produzido pela infalível, pela fatal, mistura de feijoada com cana caiana, rebatida pelas estúpidas loiras estupidamente. Ôoooolê.

Cá entre nós, caros paranitos, se o empate já era injusto pro Rio Branco, a derrota foi escandaloso castigo: o segundo gol, o da vitória, não foi de falta e seu autor não foi o Maicosuel, mas a pocinha milagrosa, a pocinha artilheira, a pocinha d’água que multiplicou efeito & velocidade da feíssima bola tricolor e tornou impossível a missão do bom Vilson – elementar, meu caro Watson.

Mesmo com equipe em formação, com onze que não se repete por infortúnio e/ou indisciplina, o Coritiba pulou na frente, vai ao Campo com a vantagem do empate, que pode se transformar em handicap caso caia na clássica asneira de jogar pelo empate. Vade retro!

Ah! O velho encanto do velho, rude esporte bretão: sonolentos 70 minutos sucedidos por sucessão de sucessos: pênalti não dado, gol bem tramado, pênalti dado & convertido com classe, gol de gala da goleadora Pocinha, bela bola na trave, emoção sobre emoção na Estradinha, um sufoco só e o Paraná resistiu.

Gracias

A todos que escreveram ou telefonaram a propósito da morte do Plínio, obrigado.

Obrigado também ao Jorginho Mallucelli, pai do presidente do Iraty, do Sérgio; Jorge lembrou que no dia do jogo do Vasco o excelente Sérgio Stocklos decretou ponto facultativo – o que permitiu à moçada acompanhar as emocionantes peripécias.

Por último, obrigado ao Waldomiro Gayer Neto, vice-presidente de marketing do Paraná, e ao Ângelo Binder, assessor de imprensa do Paranito. Eles me deram um banho de fotos & fatos das reformas do velho de guerra Durival Britto e Silva, a Vila Capanema. Até que enfim! A equipe voltará pra casa no Brasileiro, agora, deixará o exílio, abandonará o burrão às rãs, aos sapos, aos gatos, aos ratos, aos (maus?) elementos/alimentos. Aleluia.

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