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Amigos, atleticanos, concidadãos! Nada de pânico. O campeonato logo será interrompido pela Copa – o Givanildo terá tempo pra armar equipe digna da tradição da era Petraglia, da arena ainda ferradura, do tamanho da ardente torcida, das suas não menores, naturais exigências. Aleluia!

Ah! Convém não esquecer a diuturna dança de treinadores e jogadores que afeta todos os clubes brasileiros, especialmente o Rubro-Negro paranaense. Que agora mesmo está congestionado com 46 profissionais no seu quadro, na folha. Sem contar as assim chamadas categorias de base. Ufa! Orra!

Rapaz, ô rapaz, não espalhe: me alinho com a brava minoria que acha 22 um número excessivo... O que dizer de quatro equipes + dois jogadores? As regras não mudaram, suspeito: onze entram em campo, três são as substituições, 14 no total por jogo semanal. Três vezes 14!? Como não diriam os franceses, est de trop, é demais, excessivo. Ou não?

Lembro ainda: quantos titulares estão machucados, no estaleiro? Pelo menos três! Michel, Rodrigão, Dagoberto. Ou 30%! (Goleiro não conta; goleiro não joga futebol... ) É pouco? É muito? Antes de responder imagine a seleção brasileira sem os Ronaldos e, digamos, o Kaká. Seria a mesma coisa? E a adriça do penol da verga grande do caíque sem Tevez, Nilmar, Roger? E o Coritiba sem Leocádio, Zé Roberto, Nilo? Calma, cara-pálida. E paciência, pelo menos um pouco de paciência.

Olho vivo, Paranito

Três beques, dois médios centrais, dois laterais presos, dois meias a voltar pro campo de defesa – não é excesso de zelo defensivo, não, caro Caio Júnior? Tudo bem, mudarei o rumo da prosa: a equipe não está a atacar com pouca gente?

Em verdade, em verdade vos digo: sem Leonardo, sem Maicosuel – quando voltará? – com Sandro machucado, o que esperar do ex-tricolor de duas cores? O que esperar de qualquer equipe do mundo, mundo, vasto mundo sem seu trio central? Releia o quarto parágrafo aí de cima.

Sandro, meu filho, não bata penal à meia altura, meia força, exceto com paradinha. (Goleiro, o do Bota! Pura "cosa mentale": inteligência, simplicidade, coragem. Com pinta pra "pole position".)

O que houve com a torcida do campeão paranaense do ano que não veremos Atletiba? Abdicou de torcer & sofrer? Desertou das suas prerrogativas & responsabilidades? Jogou a toalha na 2.ª rodada? Está saturada de gritos & sussurros? Antecipou merecidas férias? Quatro mil pessoas no burrão dos ventos uivantes!? Público das peladas do Burghel nos anos 70.

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