O Coritiba não jogou bem e foi abatido pelo Flamengo no Alto da Glória.

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Na verdade, com exibições pífias perante a torcida, o time vinha ensaiando há tempos esta derrota.

Ela foi desenhada a partir dos contra-ataques do time carioca, que abriu a contagem no inicio do segundo tempo com Paolo Guerrero e fechou a conta com o ex-atleticano Marcelo Cirino, completamente livre no costado da zaga.

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O goleiro Muralha pouco foi incomodado pelo ataque coxa-branca. Aliás, a atuação do time de Pachequinho foi risível. Não pelo plano de jogo elaborado, mas pelas individualidades tendo em vista que jogadores como Kazin, Felipe Amorim, Bernardo e outros parecem representar apenas o paraíso dos empresários.

Enquanto o Coxa não tiver um dirigente amador ou profissional, com identidade histórica com o clube e comprovada capacidade para auxiliar a diretoria, a carga continuará pesada para a fiel torcida que tanto tem sofrido com a campanha do time nas últimas temporadas.

Laboratório

Como time de competição almejando pelo menos uma vaga na Libertadores, o Atlético não teve a mínima condição de somar pontos frente ao Sport, no Recife.

Como laboratório de testes foi um sucesso para o professor Paulo Autuori.

Diante disso chega-se a conclusão de que a proposta atleticana não combina com o pensamento do torcedor que, obviamente, gostaria de ver uma equipe forte e competitiva em todas as partidas.

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O trabalho se apresenta com propósitos de prospecção para o futuro. Ou alguma coisa parecida, pois só isso explica o fato de o treinador ter escalado apenas três jogadores titulares – Weverton, Paulo André e Pablo – e não se aproximar dos quatro primeiros colocados na classificação.

Dentre as promessas que foram lançadas os estreantes Rafael Galhardo e Luciano Cabral deixaram boa impressão. O ala direito apresentou-se como batedor de faltas e o meia chileno rendeu dentro do possível. Outro que estreou foi o discreto atacante Lucas Fernandes.

O Sport, como não poderia deixar de ser, aproveitou-se da fragilidade do adversário e venceu com tranquilidade.

Reconhecimento

O que o Paraná colheu de mais positivo no empate com o Ceará foi o reconhecimento, tanto do treinador Marcelo Martelotte como dos jogadores, que o time ainda não está pronto para aspirar a classificação.

O Ceará foi sempre superior, abriu a contagem com belo gol de William Henrique e o Paraná teve de correr atrás para alcançar o empate. Conseguiu através de Róbson, mas tratou de segurar o empate diante de um rival melhor estruturado e com interessante variação de jogadas ofensivas.

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