Político no Brasil amplamente conhecido é o presidente da República e o governador do Estado. É sobre eles que se voltam os holofotes. Os prefeitos estão em baixa e os senadores aparecem de vez em quando – dependendo do calibre da crise do momento.

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Os deputados federais passaram a ganhar destaque com a agitação política aditivada pelo enfraquecimento do governo neste ano, mas os estaduais vagam da sombra para a escuridão; e os vereadores surgem no noticiário só quando há algum escândalo.

Da vida cotidiana da maioria dos políticos pouco se sabe. Sempre se ouviu falar na ‘bancada da bola’. Dela tiraram proveito os dirigentes da CBF e dos clubes para proteger-se de situações incômodas, com realce a CPI do Futebol em 2001.

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Pois agora, com diversos ex-jogadores eleitos e o craque Romário transformado em senador e presidente da recém-criada nova CPI do Futebol, o jogo mudou. A maioria dos cartolas está preocupada, tanto que o presidente da entidade máxima – Marco Polo Del Nero – teve o sigilo bancário quebrado para investigações da comissão criada no Senado Federal. O jogo mudou e a bancada da bola conta com novos players”.

Rodada

Depois de longo tempo e, por circunstâncias do calendário, o Paraná voltará a jogar num domingo pela Série B. Será frente ao Ceará, cheio de moral com o triunfo sobre o São Paulo, no Morumbi, pela Copa do Brasil. O Paraná está apenas a dois pontos da zona de rebaixamento e todo pontinho conquistado será bem vindo.

A Chapecoense perfila, ao lado de Atlético e Sport, como as gratas surpresas do turno da Série A. Equipe simples e consistente, a Chapecoense é o melhor dos quatro catarinenses no campeonato e certamente será osso duro de roer para o Coritiba. Ainda em fase de arrumação, o Coxa brindou a torcida com excelente atuação na primeira parte do último jogo, mas baixou a rotação com a saída de Juan que conseguiu criar boa jogada com Carlinhos pela esquerda, e acabou superado pelo Grêmio.

Mas o gostinho gostoso do bom futebol apresentado no primeiro tempo animou não só o treinador Ney Franco como a torcida coxa-branca que deve apoiar o time nesta manhã no Alto da Glória.

Com dois empates em casa e uma derrota fora nas últimas partidas, chegou a hora de o Atlético recuperar-se. Para isso terá de empreender frente ao Internacional o mesmo comportamento que o levou a vitória, em Joinville, pela Copa Sul-Americana. A defesa esteve em nível elevado e o ataque voltou a funcionar. Walter movimentou-se com mais desenvoltura e até Douglas Coutinho reencontrou o caminho do gol. Faz tempo que o Furacão não vence no Beira-Rio.

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