Com o jovem Guilherme de goleiro, após os sustos da torcida com Tiago Cardoso, Navarro Montoya e, ultimamente, Cléber, o Atlético partiu para cima do Paraná e conseguiu realizar boa apresentação até a expulsão de Netinho. Mesmo vencendo por 1 a 0 e jogando em casa, o Rubro-Negro recuou demasiadamente, chamou o Paraná para cima e deu-se muito mal na etapa complementar.
Vadão foi infeliz ao diminuir a força ofensiva com a substituição de Dênis Marques, enquanto Zetti foi feliz ao aumentar o apetite do ataque, que soube tirar proveito das antigas, graves e crônicas deficiências da retaguarda atleticana.
Mesmo desfalcado do armador Gérson, o Paraná conseguiu equilibrar as ações no meio-de-campo, com atuações destacadas e o brilho individual de Dinélson, às vezes meio fominha, mas um belo jogador sem dúvida alguma.
Guilherme praticou defesas importantes e constituiu-se na principal figura do desencontrado time atleticano. A propósito, o zagueiro Rogério Correia falhou feio no segundo gol paranista e marcou o terceiro contra.
Sem inspiração e enfraquecido no ataque, restou apenas a luta ao Furacão, enquanto o Tricolor empatou com Lima e, mesmo com Beto expulso, virou com Alex garantindo a sua primeira vitória dentro da Arena da Baixada e definindo a classificação para a decisão com o Paranavaí.
Foi um resultado memorável para o Paraná que, em meio à participação na Taça Libertadores da América, parte com tudo em busca do bicampeonato estadual.
Paranavaí heróico
Apesar das grandes dificuldades que todos os times do interior paranaense enfrentam a cada nova temporada, o Paranavaí foi heróico, cumprindo campanha digna até a classificação para as finais em dramático jogo com o Coritiba.
Vitorioso em casa, o famoso Vermelhinho precisava do empate no Alto da Glória, foi beneficiado logo no início por uma sucessão de equívocos da zaga coxa-branca e marcou o gol após cabeçada de Rodrigo De Lazzari, que bateu no peito de Juninho e sobrou para Tiago completar.
Perdendo a partida, o Coxa entrou em parafuso, com muita afobação e diversas jogadas erradas. Na etapa complementar, entretanto, o técnico Macuglia conseguiu colocar ordem na casa e o duelo transformou-se em jogo de um time só, com o Coritiba pressionando, insistentemente, mas pecando nas finalizações.
Keirrison marcou um gol mal anulado pelo auxiliar ele estava na mesma linha dos zagueiros e houve uma seqüência maluca de quatro tentativas consecutivas de gol com o goleiro Vanderlei operando prodígios. A seguir, de cabeça, Henrique empatou, mas não houve tempo para mais nada e o Paranavaí, mesmo com um jogador a menos e visivelmente esfalfado fisicamente, assegurou o resultado que garantiu a sua presença na decisão do título estadual.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Ser “trad” é a nova “trend”? Celebridades ‘conservadoras’ ganham os holofotes
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Deixe sua opinião