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Demorou, mas vazou a latente crise política atleticana.

Afirmando sentir-se pressionado pela diretoria anterior, o presidente Marcos Malu­­celli apresentou, ontem, em concorrida entrevista coletiva, alguns fatos que certamente surpreenderam a fervorosa torcida rubro-negra.

Antes de uma crise política, o que se pode observar pelas declarações do atual presidente é que se trata de envolvimento paralelo no plano administrativo e financeiro, com possível reflexo na receita anual do Furacão.

Com diversos projetos em andamento, tanto na parte esportiva quanto patrimonial, o Atlético corre o risco de sofrer desgaste por causa desse inconveniente embate entre a atual diretoria e o grupo do ex-presidente Mário Celso Petraglia.

Nenhum clube brasileiro pode se dar ao luxo de sofrer ci­­sões de grandes proporções – mesmo que controlada no mo­­mento –, diante da exposição feita durante a entrevista coletiva, com ex-dirigentes recebendo comissões de contratos que poderiam ter sido celebrados di­­retamente entre o clube e os patrocinadores.

Tradicionalmente com dificuldades econômicas, sempre em busca de patrocinadores ou de uma transferência de jogador para fazer bom negócio e amenizar a carência financeira, todo clube necessita de união das tendências políticas, soma de esforços e unidade na busca dos objetivos sonhados por todos os torcedores e associados.

Internamente dividido, qualquer clube se enfraquece e passa a encontrar muitas dificuldades para superar os conhecidos obstáculos no dia a dia do futebol.

O pressuposto imprescindível para o sucesso dever ser o de que o dinheiro do clube é sagrado.

Depois da manifestação da diretoria atleticana, vamos aguardar a reação dos citados para compreender, efetivamente, o que se passa nos subterrâneos da Arena da Baixada.

Copa do Brasil

Se nos bastidores do Atlético as coisas andam quentes, não tem sido diferente em campo, onde o time de Antônio Lopes segue apresentando tática previsível e pobreza técnica de muitos jogadores.

O empate com o vice-lanterna Nacional chocou a torcida, que ficou com um pé atrás para o jogo com o Vilhena-RO, pela Co­­pa do Brasil.

Sem esquecer que o jovem goleiro Neto colocou-se atrás da barreira no gol de empate do Nacional e o finalizador chutou no canto em que ele deveria estar.

Na Vila Capanema, o Paraná, revigorado pelo triunfo que quebrou a série invicta do Coritiba, esta motivado para eliminar o Cerâmica-RS. A única coisa que preocupa é o baixo rendimento do atacante Toscano nas últimas partidas.

Na bucólica Lucas do Rio Verde, interior do Mato Grosso, o Coritiba fará a sua estreia na Copa do Brasil frente ao brioso Luverdense.

A principal novidade do Coxa será o retorno do volante e líder Leandro Donizete, que fez muita falta no clássico com o Paraná, no Caranguejão.

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