A Espanha encontrou muito mais dificuldade do que o Brasil para chegar à final esperada por todos. Acontece que tanto Uruguai quanto Itália foram implacáveis na marcação e na redução dos espaços, impedindo que os favoritos impusessem seu ritmo de jogo. No forte calor de Fortaleza, as duas equipes europeias sentiram muito cansaço, especialmente porque não conseguiram definir o escore no tempo regulamentar, disputaram árdua e emocionante prorrogação, até que nos pênaltis os espanhóis venceram e confirmaram presença na final do Maracanã.
Ambos criaram e desperdiçaram oportunidades de gol, mas o principal, a meu ver, foi o fato de a Itália ter conseguido inibir o extraordinário toque de bola da Espanha, a ponto de equilibrar as ações, aproximar-se do tempo de posse de bola e por pouco não eliminar os atuais campeões mundiais. Grande atuação do time de Cesare Prandelli, que se superou diante de um adversário reconhecidamente forte, entretanto fisicamente desgastado.
Fica a expectativa em relação à recuperação do time de Vicente del Bosque e a tática do time de Felipão na decisão.
Brasil
Na partida em que derrotou o Uruguai, a seleção apresentou antigos problemas, que se não forem corrigidos até domingo, podem custar caro e se tornar crônicos até a Copa. Basicamente são quatro as deficiências do time brasileiro: os alas Daniel Alves e Marcelo avançam ao mesmo tempo e deixam o setor defensivo desprotegido, convidando o contra-ataque; Thiago Silva e David Luiz ainda não estão afinados sendo que, individualmente, o segundo mostra carências técnicas preocupantes; Oscar não mostra a personalidade e a vibração imprescindíveis para elegê-lo o meia de ligação ideal.
Ao contrário de Paulinho, que é muito mais participativo e, consequentemente, com elevado grau de importância em lances decisivos. Hulk é tecnicamente inferior a Lucas e não se justifica tanta insistência de Felipão em mantê-lo. A entrada de Bernard foi meramente política para agradar a torcida mineira. As virtudes são: indiscutível união do grupo; definição do time e do padrão de jogo; aplicação tática; respeito aos adversários; recuperação do goleiro Júlio César; Luiz Gustavo, Paulinho, Fred e, sobretudo, Neymar.
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