“O futebol está muito nivelado no mundo inteiro”. É assim que falam os técnicos para justificar as dificuldades encontradas numa partida ou a perda de um título. Nos últimos anos o condicionamento físico dos jogadores foi aprimorado ao ponto de a velocidade do futebol praticado por quase todos os times criar problemas para os árbitros e auxiliares. Tudo acontece com tanta rapidez que a vista humana tornou-se insuficiente para os lances mais difíceis de um jogo.
A polêmica tomou conta dos estádios e continuará assim até que a Fifa decida de vez pela utilização dos recursos eletrônicos para dirimir as maiores dúvidas na interpretação dos apitadores.
Além da preparação física excepcional, houve grande evolução tática e aí é que entram os “professores”. Alguns são melhores na oratória do que durante os “90 minutos”. Treinador bom mesmo é aquele que mexe certo no doce e troca as peças necessárias com a partida em andamento para mudar o panorama do jogo.
Falar bonito quase todos falam. Alguns mais filosofam do que propriamente explicam os resultados. Não, não estou me referindo apenas a Paulo Autuori, do Atlético, que realiza trabalho competente no geral, mas peca nos detalhes com a bola correndo. Além de não transmitir maior energia ao jovem time que ele conseguiu montar.
O oposto do que Cuca anda fazendo no Palmeiras: uma equipe mediana que está conquistando o título brasileiro com aplicação, eficiência e vontade de vencer.
O momento de verdadeiro êxtase do futebol moderno registrou-se no triunfo do Barcelona sobre o Manchester United por 3 a 1, no Estádio de Wembley, quando o time espanhol conquistou a Liga dos Campeões da Europa.
Messi, Iniesta, Xavi e outros se aproximaram bastante da perfeição.
Desde sempre, todas as atividades humanas que exercitaram deslocamento no tempo e no espaço beberam na fonte da geometria.
As legiões romanas, principais divisões militares do Império Romano, lutavam ancoradas em formações desenhadas matematicamente. Nos exércitos napoleônicos não era diferente e muito menos nos combates atuais da infantaria.
O Barcelona de Pep Guardiola parecia um teorema.
A evolução na prancheta dos grandes teóricos do basquete americano migrou para o futebol e o velho e rude esporte bretão nunca mais foi o mesmo.
Da seleção brasileira tricampeã do mundo, passando pela Laranja Mecânica da Holanda até chegarmos ao Barcelona dos sonhos em 2011, todo o sucesso deveu-se a simbiose entre o planejamento tático e a figura do craque.
Sem craques não há quem faça milagres e aí está Pep Guardiola perdendo os fios de cabelo no comando do esforçado Manchester City.
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
“Corte maldoso”, diz Instituto Fome Zero sobre confissão de Graziano
Ranking mostra Milei como presidente mais bem avaliado da América do Sul; Lula aparece em 5º
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ