Em tempos de Copa do Mundo surgem os mais diversos tipos de análises e até mesmo exercícios de futurologia.
Há quem aponte falhas na convocação de Parreira, como existem aqueles que duvidam da capacidade atual de Dida, Cafu e Roberto Carlos como titulares.
Da mesma forma que se teme por uma má performance do time, que até pode perder algum jogo ou mesmo o título, afinal tudo faz parte do imponderável do jogo. Mas com a seleção brasileira tudo tem sido diferente, graças ao rendimento e, sobretudo, ao sucesso obtido através dos tempos.
O nosso futebol conquistou a admiração do mundo inteiro e desperta o maior interesse no universo do futebol, que é imenso, envolvendo negócios, marketing e, é claro, a emoção que ele provoca. Isto, sim, só se conquista com mérito.
Antigamente se discutia o futebol apenas como uma disputa entre duas equipes. Hoje em dia, com a divulgação desse esporte, o seu espantoso crescimento em escala mundial e com os milhões envolvidos ele se transformou em espetáculo de primeira grandeza, com muitos interesses em jogo.
E com mérito, talento, competência e, no caso específico do futebol brasileiro, muita arte dos jogadores, eles se tornaram celebridades internacionais. Daí a euforia por onde eles passam, o assédio e o frenesi que causam, como está acontecendo na pequena Weggis.
Não se deve confundir notoriedade com oba-oba, pois pelas declarações de Parreira e, principalmente, dos jogadores todos estão com os pés no chão, conscientes de suas responsabilidades e das dificuldades que certamente enfrentarão. O clima de euforia fica por conta das arquibancadas lotadas durante os treinamentos e a decoração festiva das ruas da simpática cidade do interior da Suíça. No hotel, os profissionais estão concentrados no trabalho, assistindo aos últimos jogos dos adversários, discutindo o sistema tático a ser adotado e cada um procurando ganhar a melhor condição física e técnica possível.
Ninguém, que conhece minimamente futebol, pode afirmar que o Brasil já ganhou, e muito menos que já perdeu. É pura tolice. O gostoso do futebol é o imponderável e a surpresa, pois se assim não fosse dificilmente teria conquistado o apelo popular e a amplitude que usufrui em todos os cantos do planeta.
E nesse universo a seleção brasileira é mais do que uma equipe, ela se tornou a principal marca do futebol. Por isso derrotá-la é um desejo ardente que incendeia todos os adversários.
Não será diferente com Croácia, Austrália e Japão, pois futebol se ganha no campo, jogando com garra, determinação e talento. O resto é conversa fiada de quem jamais calçou um par de chuteiras.
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