Campeão estadual depois de longo e tenebroso inverno, Paulo Autuori em alta pelo trabalho apresentado, Walter um ídolo a altura de Paulo Baier – o último expulso do paraíso atleticano –e promissor inicio no Campeonato Brasileiro... Tudo levava a crer que o futebol rubro-negro havia encontrado o seu caminho. Ledo engano.
De repente, a pesporrência do manda-chuva do Furacão virou tudo do avesso. Walter e outros foram dispensados, o departamento de futebol entrou em crise, o time engatou sua quarta derrota consecutiva, Paulo Autuori teve de improvisar dentro de um elenco limitado e a torcida declarou guerra a diretoria.
Para aumentar a tensão, o Conselho Deliberativo foi convocado para discutir um tema prá lá de polêmico: a criação de uma Fundação para comandar o clube.
Todos voltaram ao divã atleticano.
Fábrica de medalhas
Nem bem terminou a Olimpíada do Rio de Janeiro e a Policia Federal entrou em campo.
Foi uma operação para desarticular quadrilha responsável por fraudes em licitações e desvio de recursos públicos concedidos pelo Ministério do Esporte, por meio de convênios, a diversas confederações esportivas.
Foram cumpridos 16 mandatos e a ação recebeu o nome de Nemeus. Apenas como registro, para que o amigo não precise recorrer ao Google, os “Jogos Nemeus eram um dos quatro jogos pan-helênicos dedicados ao deus Zeus, no Peloponeso”.
Os Estados Unidos, país que conquistou mais de mil medalhas olímpicas através dos tempos, jamais teve um Ministério do Esporte.
A fábrica de medalhas dos americanos é a escola, especialmente as universidades públicas e privadas, que recebem ajuda de patrocinadores e importam do mundo inteiro profissionais capacitados para o desenvolvimento de todas as áreas do ensino.
O nacionalismo brasileiro tem emperrado o crescimento do país e engordado de maneira desproporcional a chamada máquina pública.
O nacionalismo nos Estados Unidos é integrativo e mobilizador, o nosso é ideológico, zangado e rejeicionista.
Os americanos absorvem com avidez, capitais e tecnologia, são também os maiores sedutores de cérebros do planeta. O nosso nacionalismo hostiliza capitais estrangeiros e veda a incorporação de professores estrangeiros às universidades públicas. É longa a lista de seus malefícios. Está aí a Petrobras para confirmar as estripulias da mistura explosiva de prática política irresponsável com empresa multinacional de grande valor no mercado internacional.
Os campeões olímpicos são forjados em programas sérios e competentes desenvolvidos pelas universidades e a iniciativa privada. O Brasil precisa ser repensado em todos os setores.
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